Bancos centrais do mundo inteiro já estão lançando ou, pelo menos, pensando em criar sua própria moeda digital. Diante desse tendência, a Refinitiv se pergunta: como os provedores de tecnologia podem apoiá-los nessa jornada?
- Vários países estão desenvolvendo Central Bank Digital Currencies (CBDCs) –e alguns até já as implementaram.
- Ao projetar uma CBDC, os bancos centrais devem tomar várias decisões políticas.
- E, na hora de tirar o projeto de uma CBDC do papel para colocá-lo em prática, é essencial um parceiro de tecnologia experiente e com vasto conhecimento dos mercados financeiros globais.
De acordo com um recente relatório da PwC, 80% dos bancos centrais estão pensando em criar ou já lançaram uma Central Bank Digital Currency (CBDC), ou seja, uma versão virtual de seu dinheiro.
Obviamente, cada país apresenta diferentes graus de sofisticação e maturidade, mas os fatores que têm motivado a criação de CBDCs geralmente passam por inclusão financeira, facilitação de pagamentos transfronteiriços e, cada vez mais, por redução de crimes financeiros.
CBDCs: algumas considerações
Os bancos centrais que desejam emitir uma Central Bank Digital Currency (CBDC) têm vários fatores a considerar, como quem deve ter acesso à moeda e se haverá juros.
Além disso, é fundamental que haja interoperabilidade entre a CBDC e a moeda fiduciária do país, assim como uma garantia de conversibilidade entre as moedas fiduciárias e digitais.
No entanto, por mais complexas que pareçam, essas questões são apenas a parte inicial da jornada de desenvolvimento da CBDC que deverá ser percorrida por bancos centrais e ministérios das finanças.
Para implementar com sucesso uma CBDC interoperável, o banco central precisa contar com a tecnologia que o ajude a se adaptar às mudanças e garantir o funcionamento tranquilo, eficiente e transparente dos mercados financeiros sob sua jurisdição.
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Como atingir e manter padrões básicos
Em outubro de 2021, o G7 declarou que qualquer moeda digital emitida por um banco central deve “apoiar e não prejudicar” a capacidade da instituição de cumprir seu mandato de estabilidade monetária e financeira, além de atender a padrões rigorosos.
Essa declaração enfatiza a importância da transparência, resiliência e interoperabilidade transfronteiriça, bem como uma responsabilidade compartilhada entre os bancos centrais “para minimizar as repercussões prejudiciais ao sistema monetário e financeiro internacional”.
Formular políticas monetárias é, sem dúvida, papel de um banco central, mas esses padrões ressaltados pelo G7 não podem ser alcançados apenas dessa forma.
Tecnologia e mercados em constante evolução
A emissão de uma CBDC por um banco central afetará bancos e outras instituições financeiras sob a sua jurisdição.
Portanto, a maioria dos BCs ainda precisa decidir como adaptar suas infraestruturas existentes às CBDCs –e entender como as infraestruturas fiduciárias e CBDC se integrarão com sucesso.
E, como tecnologia não costuma estar entre as especialidades dos bancos centrais, eles dependem de parcerias com empresas de tecnologia que tenham profundo conhecimento dos mercados financeiros locais e globais. Afinal, esse é o único caminho para descobrirem como os recursos já em vigor deverão ser adaptados e integrados a novas soluções.
O parceiro de tecnologia certo poderá apoiar um banco central ao longo dessa jornada, garantindo mercados robustos e implementando soluções confiáveis e comprovadas em cada estágio do ciclo de vida comercial.
Como é possível automatizar esse processo?
Cada vez mais, BCs estão automatizando processos nos mercados primário e secundário. Por isso, a Refinitiv desenvolveu um conjunto de soluções seguras e personalizadas para ajudar essas instituições em mercados desenvolvidos e emergentes a melhorar suas eficiências operacionais e aumentar a transparência do setor.
Seja na automação de leilões do mercado primário, fornecimento de ferramentas de negociação para participantes do mercado secundário ou em processos de pós-negociação, vigilância e análise de mercado, a Refinitiv tem experiência na prestação de serviços a bancos centrais para facilitar o bom funcionamento dos mercados financeiros.
Essa experiência será valiosa para os BCs, pois além de garantir que a política monetária seja corretamente estruturada para a emissão de CBDCs, eles buscam uma integração perfeita com as infraestruturas e processos existentes.
Não há mais dúvidas de que, muito em breve, as CBDCs se tornarão uma realidade. E, embora ainda haja uma série de políticas monetárias a serem discutidas antes da implementação dessas moedas, já é hora de os bancos centrais encontrarem um parceiro de tecnologia em que realmente possam confiar.
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