A opção por manter dados em nuvem é cada vez mais frequente entre as empresas de serviços financeiros. Isso tem sido impulsionado tanto por uma maior confiança na segurança de dados quanto pelos evidentes benefícios relacionados a custos, agilidade e inovação. A seguir, examinamos os progressos recentes nessa área.
- A confiança nos serviços de nuvem tem aumentado à medida que os principais provedores de tecnologia expandem seus serviços, e as empresas percebem os benefícios relacionados a custo e inovação.
- A adesão às nuvens e segurança de dados são tópicos bastante presentes em uma pesquisa que realizamos recentemente. A sondagem também aborda os esforços do setor para lidar com os receios remanescentes sobre vulnerabilidades de dados.
- Quando as dúvidas a respeito de custos e segurança são dirimidas, o principal assunto passa a ser a manutenção de dados em nuvem e imediata disponibilidade de conteúdo.
Os serviços financeiros têm aderido em massa às nuvens públicas, com os profissionais do setor enxergando na tecnologia muito mais benefícios do que riscos ao compartilhar recursos de computação.
Com algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo oferecendo serviços em nuvem para empresas (Microsoft Azure, Amazon Web Services, Google Cloud), o setor financeiro tornou-se mais confiante.
A confiança está crescendo e, à medida que os provedores de nuvem expandem seus serviços, as instituições financeiras também podem incrementar suas atividades.
Diante de todo esse progresso na adesão às nuvens, quais são, afinal, as preocupações que ainda rondam o setor financeiro no que diz respeito a custos e segurança?
Benefícios relacionados a custo e agilidade
Entre todas as possíveis motivações para que as empresas migrem para a tecnologia de dados em nuvem, a maior delas certamente é a promessa de minimizar custos.
Isso porque, com essa opção, só é necessário pagar pela infraestrutura no ponto de uso e, assim que os sistemas internos da companhia forem desativados, há economia adicional com gastos relacionados à depreciação e manutenção de equipamento, incluindo energia e resfriamento –fora o espaço necessário para tudo isso.
Além dessas economias, é preciso também levar em conta a flexibilidade que a nuvem oferece, permitindo aos usuários adotar rapidamente novos aplicativos que possam estar disponíveis no mercado.
Ambientes de teste podem ser criados e desativados em menos de uma hora, fazendo com que as empresas se tornem mais ágeis e respondam rapidamente a exigências impostas pela constante evolução tecnológica e, acima de tudo, pelos negócios.
Essa mesma flexibilidade, se for acolhida pelos clientes por meio de mudanças processuais e culturais, pode gerar melhorias significativas na agilidade dos negócios como um todo. Afinal de contas, sempre é mais fácil inovar oferecendo soluções para demandas que já existem.
Um trampolim para a inovação
Talvez por esse motivo, a tecnologia de nuvem é uma facilitadora para quem está começando no setor, com empresas menores e fintechs capazes de se estabelecer com investimentos relativamente baixos. E, se o negócio, por acaso, não for adiante, o investimento não terá sido tão alto.
Além disso, não deixa de ser reconfortante para os clientes que por trás de pequenas empresas e fintechs estejam grandes e poderosas organizações como provedores de nuvem.
Já no caso de empresas maiores, a possibilidade de transferir para a nuvem os aplicativos mais simples –sem grandes dores de cabeça— proporcionará economia imediata e permitirá que os departamentos adquiram experiência antes de partir para tarefas mais complexas.
Apesar de todos esses benefícios aqui elencados, sempre surgem dúvidas em relação aos custos. É possível realmente economizar? Qual é a diferença de preço entre a entrega de dados por meio de nuvem e a que não funciona assim?
Pode ser que as empresas não se dêem conta de quanto realmente estariam economizando até aderirem, de fato, à tecnologia de nuvem.
Adesão à nuvem e segurança de dados
O mesmo vale para as preocupações com segurança de dados. Isso porque um dos primeiros impedimentos para a adoção da tecnologia de nuvem foi o receio com a segurança. Em reação a isso, nos últimos anos os provedores fizeram grandes esforços para garantir que os dados colocados na nuvem estejam cada vez mais seguros.
Ainda assim, a questão pode ser encarada como uma faca de dois gumes. Cerca de 82% dos entrevistados em nossa pesquisa disseram que os recursos investidos em segurança foram um dos principais responsáveis pelo impulsionamento dessa tecnologia. E, no entanto, o estudo aponta que a segurança continua sendo uma das maiores preocupações dos respondentes.
Profissionais da área de tecnologia tendem a esboçar uma visão mais favorável sobre o assunto, mas a maioria dos profissionais ainda se mostra bastante desconfiada.
Dados obtidos diretamente da nuvem
Não importa o que a literatura especializada diga sobre segurança, parece que as percepções históricas negativas de que a nuvem deixa os dados vulneráveis não podem ser facilmente apagadas. Escândalos recentes sobre violação de privacidade de dados ainda estão frescos na memória e parecem legitimar as preocupações.
Em última análise, segurança é um problema fundamental e, acima de tudo, complexo.
E, por isso, os provedores são constantemente incentivados a focar no problema para responder às preocupações dos clientes, fornecendo um ambiente mais seguro do que qualquer empresa do setor financeiro conseguiria criar por conta própria.
Os clientes devem, no entanto, permanecer vigilantes e sempre prontos para elevar o sarrafo no quesito segurança.
Bem, assim que os desafios na área de custo e de segurança são abordados, a conversa com as empresas costuma fluir para o tópico seguinte: disponibilidade de dados. Em suma, quando e qual conteúdo estará disponível por meio da nuvem?
Estaremos prontos quando você estiver
Conforme o setor financeiro abraça a tecnologia de nuvem, estamos aqui ao lado de nossos clientes, amparando-os nessa jornada e garantindo que eles estejam prontos para #CloudReadyData.
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