Em tempos de incerteza no mundo dos investimentos, obter boas orientações financeiras é algo cada vez mais valioso no mercado –afinal, nos últimos anos, a escalada da inflação e as sucessivas crises causadas pela Covid-19 interromperam o movimento de alta da década anterior. Portanto, este é o momento para que as empresas de gestão patrimonial provem o seu valor.
- Segundo um novo relatório publicado pela Refinitiv, os investidores encontram-se, de forma geral, bastante satisfeitos com as wealth firms que os atendem.
- Há, no entanto, uma crescente necessidade de portfólios personalizados, novos produtos de investimento e insights sobre a atual volatilidade dos mercados, serviços que podem ser oferecidos com o emprego de tecnologia de ponta e dados robustos e confiáveis.
- Nosso estudo também conclui que as firmas de gestão de patrimônio têm espaço para manter e até aumentar a satisfação dos investidores, e recomenda cinco maneiras de atraí-los e engajá-los.
Em nosso mais recente white paper, “Preenchendo a lacuna entre gerações:
5 maneiras de atrair investidores e criar uma vantagem competitiva”, constatamos que a grande maioria dos investidores de varejo estão satisfeitos com os “conselhos” e orientações que as gestoras de patrimônio vêm lhes fornecendo ao longo dos últimos tempos.
Realizada com mais de 1.000 investidores de varejo em todos as regiões do globo, nossa pesquisa revela, além dos fatores positivos sobre o relacionamento com consultores, que há uma divergência sobre o tipo de risco a ser assumido em 2023 e uma significativa demanda por investimentos alternativos.
Satisfação generalizada
Em um momento em que muitos investidores estão se sentindo desorientados em meio às oscilações dos mercados, as wealth firms podem ficar orgulhosas das descobertas de nossa nova pesquisa: nove em cada dez entrevistados (92%) dizem estar satisfeitos com seus consultores de gestão patrimonial. E (ainda mais impressionante), seis em cada dez (59%) admitem estar muito satisfeitos.
Entre os mais jovens, esses índices são um pouco mais tímidos, mas, mesmo assim, bons. Por exemplo, 86% dos investidores da geração X (41 a 56 anos) e da geração do milênio (25 a 40 anos) dizem que suas gestoras de patrimônio entendem seus objetivos e valores. Na faixa dos baby boomers (indivíduos com mais de 57 anos), essa taxa é de 93%.
Mesmo após essas informações positivas, os gestores de patrimônio precisam ter em mente que ainda há espaço para melhorar. Por exemplo, nossa pesquisa também destaca os diferentes requisitos dos vários tipos de investidores. As gerações mais jovens, especialmente, estão mais interessadas em produtos como investimentos ESG, fundos de hedge e imobiliários.
E, para se adaptar a essas exigências, os profissionais da área dependem de um maior uso de tecnologia e de digitalização. Nossas soluções, como o Workspace for Wealth Advisors, proveem as ferramentas e os dados para que os consultores monitorem os mercados e analisem as carteiras, garantindo a entrega de informações confiáveis e decisões mais sólidas.
Isso ajuda a construir relacionamentos fortes com a comunidade de investidores –o que é essencial em épocas de alta volatilidade– enquanto permite aos consultores oferecer um serviço mais personalizado, com novas oportunidades de investimento.
Como atender a diferentes preferências de risco
Nosso estudo também investigou as opiniões dos investidores sobre o segundo semestre de 2023, e constatou que as respostas variam bastante.
Em relação a estarem adotando uma abordagem de “risco” ou “sem risco” neste ano, descobrimos que eles estão divididos igualmente: 37% para cada lado (com 26% sem saber dizer).
Entre os investidores afeitos ao risco, são os mais jovens (e até aí não há nenhuma surpresa) que se dizem dispostos a ousar um pouco mais. Alguns deles dizem que reagiriam a uma grande desaceleração do mercado mantendo seu portfólio atual; já outros afirmam que olhariam para esse fator como uma oportunidade de compra.
Isso destaca um desafio enfrentado pelas wealth firms nos mercados atuais, de grande volatilidade. Além de personalizar os portfólios de acordo com as preferências de risco, essas empresas também precisam responder com rapidez e confiança a eventos repentinos e dinâmicos, e isso só poder ser alcançado com o acesso a dados de qualidade e insights que conduzam a decisões de investimento seguras.
Como os consultores podem melhorar ainda mais a fidelidade dos investidores?
Os últimos anos nos ensinaram a importância de pensar e agir de forma mais ampla para navegar entre as incertezas financeiras de hoje em dia.
Nosso white paper revela como as empresas de gestão de patrimônio parecem ter se saído bem, conquistando a confiança e a apreciação de seus investidores.
No entanto, ainda há muito que pode ser feito para diferenciar as wealth firms em tempos difíceis. Por isso, nosso relatório destaca cinco maneiras –desde a personalização do serviço até a identificação de oportunidades de investimento de longo prazo – de as empresas melhorarem ainda mais a satisfação do investidor.