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Como melhorar o fluxo de trabalho no mercado de renda fixa

Emil Parmar
Emil Parmar
Director, Credit Trading Solutions, LSEG

Os avanços tecnológicos têm impulsionado uma rápida evolução nos mercados de renda fixa. Por isso, as empresas que buscam se adaptar a esse novo cenário, que envolve maior automação e dinamismo, devem aprimorar o quanto antes seus fluxos de trabalho.


  1. Com os processos manuais se tornando ineficientes e pouco competitivos para um mundo que funciona cada vez mais no modo digital, as mesas de operações também precisam se adequar aos novos tempos e aperfeiçoar a maneira de trabalhar.
  2. À medida que as inovações tecnológicas e a automação continuam remodelando o setor financeiro, a classe de ativos de renda fixa também passa por uma transformação significativa.
  3. E essa evolução está sendo impulsionada por tecnologia confiável que é alimentada por dados de alta qualidade.

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Sempre comentamos que o setor financeiro como um todo vem se transformando nos últimos anos, mas quando se trata do mercado de renda fixa, podemos dizer que esse movimento ocorre em ritmo ainda mais acelerado.

A intensa onda de inovação tecnológica e a (consequente) automação estão reformulando essa classe de ativos e alterando fundamentalmente a forma como os profissionais da área realizam as tarefas diárias.

Atentos a esse panorama, publicamos, em parceria com a Coalition Greenwich, um relatório que analisa o rápido avanço da automação no universo da renda fixa e suas possíveis consequências: “Fixed Income Trading: the Next Evolution of Market Automation”. A partir daí, constatamos que a melhoria dos processos de trabalho, de ponta a ponta, é fundamental para as instituições que atuam nesse segmento –e deve ser vista como prioridade.

O mercado de renda fixa precisa, o quanto antes, aprimorar seu fluxo de trabalho, e a tecnologia confiável, capacitada por dados completos e de alta qualidade, é um dos principais impulsionadores dessa mudança.

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Melhor desempenho com menos riscos

Em um mundo digital, os antigos processos manuais quase não têm mais lugar; tornaram-se ineficazes e pouco competitivos.

Por isso, chegou a hora de os trading desks simplificarem seus fluxos de trabalho. Com a completa automação, ganha-se eficiência e alto desempenho, enquanto os riscos caem e os lucros sobem.

Empresas de serviços financeiros vêm procurando otimizar seus serviços e estrutura ao longo de todo o “ciclo de vida” do trading, seja oferecendo maior transparência aos clientes ou simplificando as interfaces de suas plataformas.

Inclusive, em uma das conferências do setor da qual participei recentemente, a FILS USA, sediada em Nashville, Tennessee, o ponto focal foi justamente a melhoria dos fluxos de trabalho. Integrei um painel de discussão que abordou como as ferramentas de interoperabilidade de desktop podem apoiar os traders, particularmente em relação aos sistemas de gerenciamento de execução (SEM, na sigla em inglês), algo importante com o FDC3 se tornando padrão na área de trading.

O painel, que representava um microcosmo da indústria, chegou a um consenso de que os provedores de EMS simplesmente não são suficientes para fornecer fluxos de trabalho aprimorados.

Embora existam vários benefícios associados à funcionalidade cruzada e aos seus dados precisos, EMS, sistemas de gerenciamento de pedidos (OMS) e sistemas de gerenciamento de portfólio (PMS) precisam ser combinados em uma solução consolidada. Não é possível simplificar e aprimorar as execuções sem uma interoperabilidade perfeita.

Com a aquisição do TORA, provedor de tecnologias baseadas em nuvem líder de mercado, estamos aptos a oferecer suporte aos clientes que negociam várias classes de ativos nos mercados globais.

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O TORA oferece soluções de tecnologia para trading, incluindo EMS, OMS e PMS, para clientes que negociam ações, renda fixa, FX, derivativos e ativos digitais. A combinação do poder do software TORA com os avançados recursos de dados e análises do LSEG resulta em sistemas de negociação diferenciados para várias classes de ativos.

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Low-code/no-code, Python e a nuvem

No painel da FILS USA também nos debruçamos sobre uma questão que sempre ronda o setor: “construir as próprias soluções versus comprar”.  A conclusão? Aproveitar o melhor de ambos seria o ideal.

Embora os traders desejem desenvolver ainda mais análises e compartilhar suas propostas inovadoras para melhorar os fluxos de trabalho, transformar ideias em projetos funcionais ​​e que possam ser entregues dentro de um prazo razoável seria um grande desafio.

O surgimento de aplicativos low-code/no-code ou de ferramentas amigáveis ​​baseadas em Python está ajudando a agilizar o processo de geração de ideias para que elas se materializem em soluções prontamente acionáveis. Esses aplicativos tornam menos complexa a tarefa de desenvolver ferramentas modernas que atendam às necessidades dos negócios atuais.

A personalização de fluxos de trabalho e aplicativos capacitará os profissionais do setor de investimento a se adaptar e responder mais rapidamente à nova realidade do seu ramo de atuação.

Com o CodeBook da Refinitiv, os desenvolvedores têm acesso a um ambiente hospedado em nuvem para scripts Python, o que permite a eles aproveitar as APIs da Refinitiv Data Platform para criar e implantar rapidamente modelos, aplicativos e análises que atendam às suas demandas de fluxo de trabalho.

Mesmo que eles não tenham grandes habilidades de programação, a interface foi estruturada para oferecer a possibilidade de se projetar os próprios modelos de dados ou acessar aplicativos Python criados por seus colegas, ao mesmo tempo em que fornece acesso às nossas APIs e serviços de plataforma em uma única interface. Isso permite que os desenvolvedores criem análises, aplicativos e outros casos de uso que são essenciais para suas necessidades diárias de fluxo de trabalho.

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Dados: a base de tudo

Como vimos acima, à medida que as inovações tecnológicas e a automação continuam remodelando o setor financeiro, a classe de ativos de renda fixa também passa por uma enorme transformação.

Mas essa evolução também se estende a outras classes de ativos, incluindo a de empréstimos alavancados e obrigações de empréstimos garantidos (CLOs), onde fluxos de trabalho aprimorados, maior automação e acesso a ambientes low-code/no-code estão ampliando o acesso ao trading eletrônico.

Para os participantes desses mercados, o objetivo atual é melhorar a eficiência dos fluxos de trabalho e a agilidade para, assim, obter maiores lucros.

O segredo para virar essa chave é um só: dados. Eles são a base da transformação digital, que, afinal, é o que sustenta a capacidade de automatização e aperfeiçoamento de processos –de ponta a ponta.

O LSEG, por meio de vários conjuntos de produtos e de negócios, incluindo TORA e Refinitiv CodeBook, oferece profundidade e amplitude insuperáveis de dados e soluções inovadoras para dar suporte a essa mudança.

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