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Uma nova maneira de medir a expectativa de inflação

Índices de inflação calculam quanto um conjunto de bens e serviços ficou mais caro ao longo de um determinado período –geralmente um ano. Para explorar possíveis deficiências em medidas tradicionais de expectativas de inflação, a Refintiv e a Fathom Consulting elaboraram um novo white paper sobre o tema, resumido aqui neste post. Confira.  


  1. Medidas tradicionais de expectativas de inflação, como pesquisas e índices baseados no mercado, produzem resultados limitados, que não são de grande valor para analistas quantitativos.
  2. Já cálculos compostos e que se amparam em portfólios conseguem ser mais próximos da inflação esperada e produzir resultados que podem ser usados para aumentar o desempenho de ativos e das carteiras de investimento como um todo.
  3. Os riscos para as perspectivas de inflação podem gerar retornos adicionais para aqueles ativos mais sensíveis a surpresas inflacionárias.

Para mais informações baseadas em dados diretamente no seu inbox, assine o boletim semanal Refinitiv Perspectives

Este post deriva de um recente white paper escrito pelo nosso parceiro Fathom Consulting.

Nosso novo white paper, “A framework for thinking about inflation expectations and surprises”, apresenta algumas abordagens práticas que os analistas quantitativos podem adotar para prever a evolução da inflação no curto prazo e incluí-las na construção de portfólio.

Além disso, ele examina os riscos para perspectivas de inflação que podem, no final das contas, ser lucrativos para carteiras expostas a surpresas inflacionárias.

Como acompanhar a inflação

Há uma série de metodologias que são utilizadas rotineiramente pelos investidores para medir a evolução da inflação esperada. Mas nenhum deles é perfeito; cada um tem seus pontos fortes e fracos.

Diante dessa realidade, nosso white paper se propõe a examinar as limitações dos cálculos de inflação que têm como base pesquisas e o mercado. A partir daí, ele se concentra no uso de medidas compostas, incluindo análise de componentes principais e índices baseados em portfólios (que levam em consideração a construção de portfólios de imitação de fatores).

Riscos para as perspectivas de inflação

O documento da Refinitiv se debruça sobre três principais riscos para as perspectivas de inflação e seu potencial para os investidores:

  • Persistência do atrito no mercado de trabalho – um aumento permanente do atrito no mercado de trabalho representa um choque negativo de oferta. Esse seria um resultado positivo para carteiras que miram surpresas inflacionárias e negativo para aquelas voltadas para o crescimento da produção.
  • Consumidores resolvem gastar suas poupanças – a renda média disponível nos EUA aumentou no ano passado como resultado de medidas de apoio fiscal, mas muito pouco dessa renda extra foi gasta. Se essas economias fossem “torradas”, isso representaria um risco de alta para a inflação e seria positivo para aqueles que detêm carteiras que imitam fatores de ciclo macro (factor-mimicking portfolio ou FMP).
  • Expectativas de inflação perdem sua âncora – as expectativas de inflação das famílias parecem estar aumentando, e caso isso se mantenha, os EUA correm o risco de uma inflação (persistentemente) mais alta. Se isso ocorrer, seria positivo, no curto prazo, para os ativos relacionados a surpresas inflacionárias.

Acesse nosso white paper para saber mais sobre o lado positivo dos riscos para as perspectivas de inflação

Como expectativas de inflação mais precisas podem ajudar seus investimentos?

O relatório que realizamos em parceria com a Fathom Consulting foi fundamental para apontar metodologias empregadas para rastrear movimentos de curto prazo na inflação que podem ser usados ​​para melhorar o desempenho de ativos e portfólios.

Dessa forma, não restam dúvidas: os riscos para as perspectivas de inflação podem, sim, gerar retornos adicionais para ativos sensíveis a surpresas inflacionárias.

Quer saber mais? Faça o download do white paper e informe-se sobre abordagens práticas para prever a evolução da inflação no curto prazo.