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Refinitiv e Reuters: imbatíveis na cobertura das eleições nos EUA

Richard Mably
Richard Mably
Head of News Performance, Refinitiv
Jonathan Leff
Jonathan Leff
Global Editor, Financial News Strategy, Reuters

Se você achava que 2020 já tinha esgotado a sua cota de eventos dramáticos, prepare-se para o que a eleição presidencial nos EUA ainda pode reservar (e para um possível impacto no cenário financeiro global). 


  1. Eleição nos EUA: um evento programado repleto de surpresas.
  2. Trump e Biden em completo desacordo sobre uma ampla gama de políticas internas e externas.
  3. O mercado financeiro preocupa-se com um possível atraso no resultado da eleição.

Se você aprecia histórias agitadas, com desdobramentos imprevisíveis, esta aqui é para você. “O presidente dos Estados Unidos se recusa a se comprometer com uma transição pacífica de poder no caso de perder as eleições. O presidente nomeia um juiz conservador para desequilibrar a Suprema Corte após a morte de uma renomada juíza liberal. São publicadas importantes revelações sobre os tão misteriosos impostos de Donald Trump. O primeiro debate na TV entre Trump e o candidato democrata Joe Biden vira um verdadeiro caos. O presidente dos Estados Unidos testa positivo para o coronavírus. Detalhe: tudo isso em um período de dez dias.

O ano de 2020 vem sendo imbatível no que diz repeito a acontecimentos dramáticos e inesperados. A pandemia de Covid-19, campeã inquestionável na categoria “eventos inesperados”, desencadeou os maiores choques da história tanto nos mercados financeiros quanto nos índices econômicos. Agora, no entanto, estamos prestes a enfrentar um grande desafio –este sim, programado— que nem mesmo o novo coronavírus teria o poder de inviabilizar: a eleição presidencial norte-americana em 3 de novembro, um evento de grande conseqüência para os mercados financeiros dos Estados Unidos e de todo o mundo.

Apesar de ser um acontecimento longamente esperado, poucas notícias nos últimos dias têm trazido um grau tão alto de imprevisibilidade quanto a cobertura da eleição presidencial nos EUA. Para facilitar a navegação por essa enxurrada de informações, a Refinitiv e a Reuters estão trabalhando juntas para fornecer as notícias e os dados mais importantes para a comunidade financeira –de uma forma em que você possa realmente confiar.

O republicano Trump e seu oponente democrata, Joe Biden, mantêm posições políticas completamente opostas em uma série de questões de grande interesse dos investidores, como a aprovação de mais estímulos fiscais para combater o coronavírus; regulamentação mais rígida do setor financeiro ou mais desregulamentação; taxas de impostos corporativos; taxas de impostos sobre pessoas que ganham muito; abordagem da crise climática; investimentos verdes; regulamentação de empresas de mídia social; comércio com a China; relação pós-Brexit com o Reino Unido; política energética; política internacional; sistema de saúde; justiça racial e imigração.

A opinião dos eleitores a respeito da economia dos EUA e de como lidar com o coronavírus e os prejuízos econômicos trazidos pela pandemia são cruciais. Democratas e republicanos raramente concordam sobre infraestrutura, política fiscal e gastos com saúde, mas agora eles também divergem em relação à forma de ajudar as vítimas da Covid-19 e de lidar com as enormes disparidades raciais e de riqueza regionais expostas pela pandemia, além de como o Federal Reserve deve atuar.

Pesquisa Eleitoral

No momento, Joe Biden conta com uma vantagem de 10 pontos sobre Trump, segundo a mais recente pesquisa Reuters/Ipsos divulgada (domingo, dia 11). Ele vem mantendo pelo menos 8 pontos de vantagem nas últimas oito pesquisas nacionais da Reuters / Ipsos, desde o início de setembro.

A maioria dos americanos continua extremamente preocupada com o novo coronavírus. A pesquisa descobriu que 65% dos respondentes, incluindo 9 em cada 10 democratas registrados e 5 entre 10 republicanos registrados, concordam que “se o presidente Trump tivesse levado a Covid-19 mais a sério, ele provavelmente não teria sido infectado.”

Entre os entrevistados, 57% disseram que, em geral, desaprovam a resposta de Trump à pandemia (cerca de 3 pontos acima de uma pesquisa realizada uma semana antes).

As pesquisas estaduais, no entanto, mostram que Trump não está muito atrás de Biden nos campos de batalha que devem decidir as eleições, como Pensilvânia, Wisconsin, Michigan, Flórida, Carolina do Norte e Arizona, conhecidos como swing states (estados indecisos).

A poucas semanas das eleições, a maioria das pessoas já parece ter se decidido. Oitenta e sete por cento dos prováveis ​​eleitores disseram que agora estão “completamente certos” sobre sua escolha para presidente, de acordo com a pesquisa da Reuters.

Porém, os resultados das votações pelo correio que chegarão depois de 3 de novembro, além da possibilidade de contestações legais se a disputa for acirrada, podem complicar as coisas e significar incerteza sobre quem venceu por dias ou até mesmo semanas.

A sondagem da Reuters mostra que 51% planejam votar antes da eleição (por correio ou pessoalmente nos locais de votação antecipada), e que 6% já haviam votado.

Como os mercados estão reagindo?

E o que os mercados financeiros acham de tudo isso? As mesas de negociação foram pegas de suspresa duas vezes em 2016, primeiro quando a Grã-Bretanha votou pela saída da União Europeia e, depois, quando Donald Trump acabou derrotando Hillary Clinton.

A incerteza sobre se a eleição trará um resultado decisivo e incontestável já está refletida no aumento no índice Vix do mercado de ações dos EUA –uma medida da volatilidade do mercado— ao redor de 3 de novembro. Esse índice subiu depois que o presidente norte-americano se recusou a assumir o compromisso com uma transição pacífica se perdesse a eleição.

A Reuters noticiou em 30 de setembro que os bancos globais estão se preparando para a possibilidade de não haver um vencedor claro na noite da eleição, um cenário que pode desencadear dias ou semanas de caos nos mercados globais de ações e de renda fixa.

Os principais bancos fizeram simulações para garantir que poderiam lidar com uma alta nos riscos de mercado, liquidez e crédito, e aconselharam clientes sobre hedges preventivos e estratégias de levantamento de capital se um resultado eleitoral contestado em 3 de novembro levar ao esgotamento dos mercados de financiamento.

Mas, na sexta-feira, 2 de outubro, a notícia do teste positivo de Trump para o coronavírus desencadeou mudanças nas análises dos bancos e investidores, que passaram a ver uma chance maior de vitória para Biden, segundo outra reportagem da Reuters.

A doença de Trump levou o foco das eleições de volta para a pandemia e para longe da economia, um tema onde Trump costuma ganhar de Biden em termos de aprovação.

Doença do presidente Trump impulsiona a volatilidade

Um banqueiro sênior do mercado de capitais disse que a sua instituição ainda estava testando o grau de estresse para todos os possíveis cenários, mas que estava se atendo cada vez às simulações com uma vitória clara de Biden e com o que isso implicaria em termos de volatilidade e estratégias de hedge.

Justa, independente, relevante, rápida

Quando se trata da interseção de política e negócios, nenhuma outra organização cobre notícias para profissionais financeiros como a Reuters –e de uma forma que você possa realmente confiar.

Baixe o Guia da Cobertura da Reuters para as Eleições Presidenciais dos EUA em 2020

Com o tema das fake news no centro das eleições, “confiança” é a palavra chave para a cobertura desse polêmico evento.

A Reuters é extremamente cuidadosa para manter a sua reputação de longa data, conquistada com extremo afinco e imparcialidade na ao selecionar, apurar, escrever e editar as matérias. Opiniões pessoais são deixadas na porta do escritório (hoje, virtual); reportagens são baseadas em evidências e os repórteres sempre buscam ouvir todos os lados envolvidos na história; o objeto de qualquer investigação tem pleno conhecimento dos fatos.

Baixe o Manual de Jornalismo da Reuters para descobrir seus padrões e valores

A eleição de 2020 reúne todos os ingredientes que tornam a cobertura política da Reuters inigualável, e ainda adiciona vários novos elementos que darão aos clientes da Refinitiv velocidade e visão únicas sobre as implicações globais desse evento.

A Reuters já vêm fornecendo uma série de relatórios originais e detalhados para ajudar os traders, investidores, analistas e gestores de ativos a utilizar as informações sobre a eleição em seus negócios. O que isso significará para a economia e a política fiscal? Como uma mudança na política ambiental impactará o futuro da energia? Que tipo de estratégias de investimento provavelmente serão favorecidas se houver uma mudança na Casa Branca? A presidência de Biden mudará as regras do jogo em Wall Street?

Em relação à política energética dos EUA, para ficarmos em apenas um exemplo, Reuters e Refinitiv realizaram recentemente um webcast para discutir como uma mudança na administração teria impacto na relação dos EUA com os produtores de petróleo Irã, Arábia Saudita e Rússia, além da China, um dos maiores consumidores da commodity no mundo.

Como bem lembraram os palestrantes, uma vitória de Biden também afetaria a abordagem da crise climática, os investimentos em energia renovável ​​e a produção de petróleo e gás dos EUA.

A Reuters também estabeleceu uma parceria com o instituto de pesquisa Ipsos para fornecer informações de ponta e aprofundadas sobre as eleições, com atualizações semanais para ajudá-lo a entender os números mais recentes. Para obter um panorama dos destaques do dia, acesse 2020 U.S. ELECTION: What you Need to Know Right Now na Reuters News.

Na noite da eleição, a Reuters vai empregar todo o poder de uma das maiores redações do mundo para acompanhar os resultados, estado a estado –um processo que pode trazer desafios inéditos devido ao aumento da votação pelo correio em meio à pandemia.

Em um país onde todas as grandes redes de comunicação farão “entradas” independentes sobre o provável resultado de cada disputa estadual, a Reuters estará pronta para dar a você a primeira (e mais precisa) dessas análises. E neste ano, pela primeira vez em uma eleição presidencial, a Reuters será a única agência de notícias a trazer alertas em tempo real com base nas pesquisas de boca de urna do National Election Pool (NEP), referência no assunto.

À medida que os resultados chegarem, a Reuters terá mais de uma dúzia de repórteres focados exclusivamente em fornecer alertas instantâneos sobre cada reviravolta nas contagens do colégio eleitoral. Inúmeros outros estarão em campo enquanto a votação estiver ocorrendo, prontos para trazer notícias de últimas hora, vídeos e fotos. E mais: nos Estados Unidos e em todo o mundo, a Reuters explicará durante todo o processo o que aquele resultado significa para os setores da economia, mercados e o mundo. Eles vão acompanhar como os traders e investidores reagem –em nível global [MKTS/GLOB], em instrumentos e mercados específicos, de ações [STXBZ] e bolsas de valores internacionais [FXBUZ] a commodities [O/R].

Para um investidor, navegar ao longo de tudo isso não é nada fácil. Por isso, o nosso aplicativo Eleições [USPOL], com uma combinação de notícias, gráficos e dados confiáveis, procura tornar as coisas mais simples e ágeis. Com acesso exclusivo às notícias da Reuters e aos melhores dados da categoria, nossos clientes permanecerão sempre à frente da concorrência.

O aplicativo inclui:

  • Notícias e gráficos de notícias com a curadoria da Reuters e da Refinitiv.
  • Alertas de notícias em tempo real baseados na pesquisa de boca de urna do National Election Pool (NEP), via Reuters e exclusivos para a Refinitiv e o setor financeiro.
  • Um resumo diário da Reuters das principais matérias e planos para a campanha eleitoral no dia seguinte: 2020 U.S. ELECTION: What you Need to Know Right Now.
  • Diferenças entre as visões políticas dos dois candidatos, segundo reportagem da Reuters.
  • Pesquisas de intenção de voto da Reuters/ Ipsos, além de pesquisas para os seis swing states (estados indecisos): Arizona, Flórida, Wisconsin, Michigan, Pensilvânia e Carolina do Norte.
  • Pesquisas da Ipsos e da Reuters sobre Trump e Biden, comparando os candidatos em uma série de questões políticas.
  • Reuters Breakingviews: visão de uma equipe de analistas financeiros altamente experientes, fornecendo um olhar original e novas ideias (quase) em tempo real.
  • Fórum de mercados globais: um lugar para interagir com seus colegas e participar dos chats ao vivo conduzidos pelo time editorial da Reuters com especialistas políticos e do setor financeiro (via Refinitiv Messenger).
  • Gráficos do Datastream em colaboração com a Fathom Consulting apresentando os dados mais relevantes para a eleição.
  • Análise eleitoral da Fathom.
  • Dados de opinião de eleitores obtidos em pesquisas nacionais e estaduais da Real Clear Politics, renomada instituição de agregação de pesquisas políticas dos EUA.
  • A melhor equipe de comentaristas de economia, no Breaking Views.

Para uma visão abrangente de nossa cobertura eleitoral, incluindo atualizações no Global Markets Forum, webinars, insights sobre dados e muito mais, siga nossa página sobre Eleições nos EUA.

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