Em meio a um conturbado mercado global, a capacidade de responder adequadamente a dados de risco operacional procedentes de várias fontes é o que define uma organização bem-sucedida. Entenda como as plataformas tecnológicas podem ajudar a sua empresa nesse caminho.
A relação entre risco e retorno é um cálculo básico dentro de qualquer empresa. Mas, enquanto calcular rentabilidade costuma ser uma tarefa simples e objetiva, avaliar riscos associados às atividades corporativas pode ser um enorme desafio. Na maioria das organizações, existe várias maneiras de medir risco.
Isso pode ocorrer porque os riscos relevantes para cada tipo de negócio diferem muito em sua natureza, e precisam ser medidos de forma diferente. Mas nem sempre é essa a questão.
Há muitos casos em que seria perfeitamente possível (e até desejável) encontrar maneiras comuns para medir risco, mas problemas de organização ou estruturas deficientes acabam não permitindo isso.
Além disso, profissionais da área de risco deparam-se com desafios que incluem desde o nível de qualidade das informações até o enorme volume de dados sobre risco de determinadas empresas.
Um modelo para cada um
Durante a última década, testemunhamos várias tentativas de automatizar os processos de risco e agregar os resultados, mas os recursos tecnológicos disponíveis ainda deixavam a desejar em termos de adaptabilidade. Ou seja, não levavam em conta as diferentes nuances envolvidas em nossa forma de pensar sobre risco.
O resultado? Programas tecnológicos que forçavam os profissionais a aceitar medidas e monitoramento de risco insatisfatórios.
No mundo real, é óbvio que diferentes áreas de uma organização enfrentam riscos diferentes, como de TI, financeiros ou de crédito, e um tipo único de abordagem simplesmente não iria funcionar.
Em muitas organizações, vimos profissionais de risco e compliance abandonando esses programas e adotando diferentes maneiras de medir seus riscos, com tecnologias distintas para dar suporte a seus processos.
Assim, processos de agregação temática continuaram sendo realizados de forma manual, com importantes correlações passando despercebidas e sem a possibilidade de se comparar risco por setor ou função.
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Benefícios das plataformas tecnológicas
Com uma abordagem de plataforma, esses desafios podem ser superados. Isso porque ela é altamente adaptável, permitindo que tecnologias eficazes para cada departamento permaneçam em funcionamento, complementando-as com outras funcionalidades inerentes à própria plataforma e, sobretudo, introduzindo a capacidade de agregar riscos para permitir importante comparações.
A abordagem de plataforma permite ainda que dados externos de risco sejam inseridos juntamente com dados internos. Dessa forma, capacitamos as organizações a fazer melhor uso de todas as informações de risco disponíveis em um único ecossistema.
Além disso, um dos benefícios fundamentais de uma plataforma é a capacidade de empregar Inteligência Artificial (IA), permitindo que startups de RegTech apliquem-na em diferentes tipos de risco, como os das áreas de Know Your Customer (KYC) e de Anti-Money Laundering (AML), e que depois agreguem esses dados a outras áreas onde a IA costuma ser menos útil.
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Avançando sempre
Na hora de escolher uma plataforma tecnológica, é importante que as organizações, antes de mais nada, façam uma compilação objetiva dos riscos que desejam agregar.
Em uma indústria em que muitos profissionais se decepcionaram com as soluções disponíveis nos últimos anos, é essencial manter a mente aberta e não deixar de aproveitar as tecnologias mais antigas, mas que ainda funcionam.
O que estamos oferecendo são formas de preencher as lacunas existentes entre as tecnologias de risco para especialistas e a necessidade de agregar maneiras de prevenir riscos em toda a organização.
Por fim, ao adotar na empresa uma abordagem de plataforma, os profissionais de risco precisam estar envolvidos no projeto e na configuração das soluções. Só assim todos os aspectos da plataforma poderão ser especificamente adaptados às necessidades do dia-a-dia da área.
