À medida que a tecnologia segue revolucionando o universo bancário, como as instituições financeiras podem garantir retornos e ainda lidar com os riscos regulatórios das fintechs?
- Novos riscos associados às fintechs têm surgido em diversas áreas, inclusive na de transações internacionais e de privacidade de dados.
- As empresas devem se esforçar para compreender o ambiente em profunda mudança e aprimorar seu gerenciamento de riscos diários.
- A Inteligência Regulatória da Refinitiv ajuda a sua empresa a gerenciar o risco regulatório das fintechs com mais confiança.
Bancos ao redor do mundo estão cada vez mais imersos em fintech. Afinal, eles precisam assegurar sua viabilidade, conforme concorrentes menores e mais experientes em tecnologia avançam sobre sua base de clientes com produtos inovadores. Oferecendo desde serviços de pagamento a crowdfunding, as fintechs tornaram-se um fenômeno global.
Na Lituânia, por exemplo, os bancos representam um excelente exemplo do que tem acontecido recentemente em todo o mundo. Os três milhões de habitantes desse distante país sempre recorreram a um número relativamente pequeno de bancos escandinavos, mas agora, as ofertas dessas instituições parecem um tanto limitadas em comparação às inovações das fintechs. Em meio a mais de uma centena de fintechs que agora operam no país, os consumidores lituanos se deparam com uma infinidade de opções de produtos financeiros.
A empresa britânica Revolut, por exemplo, já está oferecendo aos consumidores opções como transferências internacionais gratuitas e isenção de taxas em compras. Já a Paysera expandiu seu campo de atuação e agora conta com serviços de pagamento de baixo custo por meio de várias tecnologias.
Diante do esperado crescimento das fintechs nos próximos anos –tanto em número quanto em variedade de serviços—, os bancos precisam definir urgentemente como irão responder a esse fenômeno. Será que a saída está em eles mesmos se transformarem em fintechs?
Consciência sobre os riscos da fintechs
Os riscos são uma parte inevitável das mudanças, e aqueles associados às fintechs têm surgido em inúmeras formas:
- Novos riscos: embora a velocidade nas transações seja um dos benefícios esperados das fintechs, é necessário que essas empresas adaptem seus processos de denúncias de fraudes e de falhas no compliance para que eles possam acompanhar a agilidade dos serviços. Outras preocupações são em relação às regras de privacidade de dados, lavagem de dinheiro e transações internacionais (em que a identificação de riscos depende de processos realizados em outro país).
- Riscos para o consumidor: os consumidores precisam ser advertidos sobre a correlação entre risco e retorno.
- Regulamentação: Em algumas áreas, o escopo regulatório não têm acompanhado a evolução das fintechs, e em outras, os regulamentos existentes podem impedir o seu completo desenvolvimento.
- Bolhas: A bolha da internet dos anos 90 é um bom exemplo de como a esperança pode, em alguns momentos, prevalecer sobre a experiência. Portanto, é importante evitar que investidores sejam iludidos pelo brilho da nova tecnologia.
Clique aqui para saber mais sobre os nossos produtos de risco, governança e compliance
Como lidar com o risco regulatório das fintechs
A revolução das fintechs já está em curso. Por isso, as empresas precisam tomar algumas medidas para se adequar ao ambiente de negócios em constante mudança.
- Compreender o mercado em mutação: começando pelo seu conselho de administração, as organizações devem refletir sobre como estão sendo afetadas pelas novas tecnologias financeiras.
- Tirar proveito do gerenciamento diário de riscos: diante dos avanços na área de fintech, as corporações financeiras deverão aperfeiçoar seus processos de gerenciamento de riscos já existentes para agregar controles de identificação, monitoramento e mitigação de novos riscos.
- Evitar as “bolhas”: empresas experientes tomarão cuidado com o hype das fintechs.
- Monitorar a capacidade de compliance: as empresas precisarão investir em expertise de compliance na área de fintech –seja internamente ou por meio de consultorias.
- Contribuir com o debate: os bancos precisam dialogar com as agências reguladoras, pressionando por mudanças necessárias para proteger os interesses dos consumidores, dos negócios e garantir uma concorrência justa.
Quando aplicadas de forma correta, as tecnologias financeiras podem beneficiar os consumidores –mesmo revolucionando os modelos de negócios vigentes.
Bancos que administrarem os riscos inerentes a esse desenvolvimento vão perdurar; aqueles que não o fizerem podem enfrentar sérios prejuizos.
Mantenha sua organização atualizada sobre as últimas notícias da área de fintech e novas regulamentações com os produtos para a área de risco, governança e compliance oferecidos pela Refinitv.
Oferecemos uma visão completa sobre o ambiente regulatório global, para que os profissionais de compliance gerenciem os riscos com mais confiança.