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Risco e Compliance

Desmitificando Sanções:
Impacto e reflexos no mercado brasileiro

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Desmitificando Sanções: Impacto e reflexos no mercado brasileiro
01:02
  • 00:00:01:12 - 00:00:39:04

    Felipe M.

    Olá, bom dia! Bom dia a todos! Sejam muito bem vindos. Meu nome é Felipe. Sou especialista aqui de soluções de risco na LSEG Refinitiv e gostaria de dar lhes as boas vindas nesse Webinar sobre desmistificando sanções: impacto e reflexos no mercado brasileiro, onde nós vamos entrar um pouquinho nesse mundo das sanções. Eu tenho aqui comigo a Renata e a Julie que vão se apresentar e qualquer dúvida que vocês tenham qualquer pergunta, por favor, adicionem na caixinha de perguntas que nós vamos responder ao final do webinar.

    00:00:40:09 - 00:00:42:13

    Felipe M.

    Muito obrigado. E Julie.

    00:00:43:02 - 00:01:13:04

    Renata G.

    Renata Bom dia! Bom dia a todos! É um prazer estar aqui. Meu nome é Renata Galvão e eu sou especialista de risco de clientes na Refinitv. Eu sou brasileira, moro na África do Sul, estou aqui na África do Sul e vai ser um prazer hoje falar com você sobre sanções, impacto no mercado brasileiro também. E junto comigo, que hoje eu tenho minha colega Julie, que está na Europa e você quer se apresentar?

    00:01:14:06 - 00:01:28:05

    Julie L.

    Bom dia meu nome é Julie Lima de Pérez. Eu sou uma analista sênior de conteúdo do World Check Eu trabalho com o mercado brasileiro e também sou brasileira como a Renata. Mas eu estou baseada no nosso escritório em Gdynia que fica no norte da Polônia.

    00:01:31:05 - 00:02:04:08

    Renata G.

    Obrigada Julie, então, pessoal, vamos começar porque a gente tem bastante conteúdo para falar. Hoje vou passar o próximo slide Então, assim, pra começar, eu gostaria só de contextualizar o motivo de nós estarmos aqui hoje para falar sobre sanções Como vocês devem estar acompanhando das notícias. Existe uma guerra acontecendo na Europa, infelizmente, em decorrência deste ataque militar da Rússia contra a Ucrânia, existe também uma guerra econômica contra a Rússia acontecendo no cenário internacional.

    00:02:04:08 - 00:02:45:12

    Renata G.

    Então nós vamos falar exatamente sobre isso. Então só para contextualizar. 24 de fevereiro deste ano A Rússia lançou uma invasão militar em larga escala contra a Ucrânia e, desde então, a comunidade internacional iniciou uma guerra econômica contra a Rússia. E, à medida que a guerra está avançando, os ataques militares da Rússia na Ucrânia também estão se tornando mais violentos. O número de sanções impostas contra diversos setores da economia e indivíduos da Rússia também aumentaram de forma significativa e, em consequência disso tudo, os riscos regulatórios e reputacionais para empresas e instituições financeiras estão se tornando mais complexos e desafiadores também.

    00:02:46:04 - 00:03:26:06

    Renata G.

    Então, o atual desafio para as empresas hoje consiste sobretudo em cumprir essas regulamentações legais que estão em constante evolução. E aqui a gente está falando de um ambiente regulatório super complexo, no qual nenhum erro é aceitável porque as multas são altíssimas. Então, nessa situação, nós vamos cobrir a natureza das sanções como instrumento de política internacional. Nós vamos falar sobre sanções explícitas, sanções implícitas e riscos associados E, para finalizar, nós vamos trazer alguns estudos de caso e soluções também para um programa de compliance eficaz quando o assunto é sanções.

    00:03:27:00 - 00:03:40:13

    Renata G.

    Então, agora a minha colega de júri vai dar início à sessão. Ela vai desmistificar as sanções, como é o nome do webinar, e explicar de uma forma bem didática o que são sanções como sanções afetam interesses, instituições financeiras e muito mais.

    00:03:42:05 - 00:03:57:02

    Julie L.

    Oi e obrigada, Renata. Como a Renata falou, a gente vai começar aqui bem do básico mesmo explicando o que são as sanções e os riscos associados a violar este regime de sanções e falar um pouco da diferença das sanções explícitas.

    00:03:57:02 - 00:03:57:13

    Renata G.

    E implícitas.

    00:03:58:03 - 00:04:25:11

    Julie L.

    A bom que são sanções. Sanções são uma ferramenta que vem sendo usada desde a antiguidade e costumavam ser ferramentas complementares aos esforços de guerra e eram utilizadas paralelamente Mas atualmente a gente vê que as sanções, principalmente na área econômica, elas são utilizadas como um instrumento de política externa que vem se opor à força militar. Ao invés de você lançar uma força militar.

    00:04:25:11 - 00:05:02:07

    Julie L.

    Você está lançando um regime de sanções econômicas. Você tem diversos tipos de sanções que são aplicáveis hoje em dia. Você vai desde proibições de viagens, a congelamento de bens, embargo de armas, restrições comerciais. Mas a gente vai focar primeiramente hoje nas sanções econômicas, que são as que mais têm sido discutidas na mídia. O que são essas sanções econômicas? Elas são, como estava falando, um instrumento de política internacional que são usadas para coagir, dissuadir ou mesmo realmente punir um alvo e isolando economicamente.

    00:05:03:01 - 00:05:46:05

    Julie L.

    E tem a natureza não militar, nesse caso, no foco econômico e ela imposto por um Estado contra outro Estado ou contra outros estados, pode ter múltiplos alvos ou mesmo pode ser imposto por uma organização internacional como a ONU. Não precisa, mas certamente está passando de um estado individual e elas são utilizadas para promover determinados objetivos políticos. Elas podem se focadas no combate ao terrorismo, no combate ao tráfico de drogas, na proliferação nuclear, para a promoção de democracia, de direitos humanos ou na resolução de conflitos que é o que a gente está vendo, principalmente agora, nesse contexto da guerra da Rússia contra a Ucrânia.

    00:05:48:02 - 00:06:16:04

    Julie L.

    A ideia, então, de você ter essas sanções e você às vezes focar num setor específico, por exemplo, o setor de armamento. E você identificar esse setor ou impedir esse setor de funcionar de tal maneira que torne, por exemplo, conflito inviável. E ou então você impor sanções econômicas de uma maneira tão ampla de que o custo daquele conflito, por exemplo, vai se tornar tão alto que já não vai mais valer a pena.

    00:06:17:01 - 00:06:44:06

    Julie L.

    Então, essa é a lógica por trás da imposição de sanções num contexto como esse. A gente tem três categorias gerais. Geralmente, quando a gente vê as sanções, elas podem ser direcionadas a direcionadas a indivíduos, entidades ou grupos bem específicos. Às vezes, elas são setoriais e que são destinadas a setores chaves da economia. Por exemplo, o setor de óleo, gás ou o setor de construção ou setor de armamentos.

    00:06:45:02 - 00:07:20:14

    Julie L.

    E você tem também seções muito mais abrangentes que às vezes são direcionadas a um país ou uma região de uma maneira total de todos os setores da economia do país ou região. Quem está trazendo essa situação? Quem está impondo sanções? Na prática, basicamente, todos os países do mundo podem criar suas próprias listas de sanções. E qualquer entidade internacional que tenha um mecanismo que prevê essa possibilidade também tecnicamente pode criar uma lista de sanções na sua área de atuação.

    00:07:22:00 - 00:07:54:12

    Julie L.

    Mas a gente vai focar aqui em três entidades, especificamente, porque são as mais conhecidas, as mais abrangentes e que têm um maior impacto no comércio internacional. A gente está falando da OFAC. A OFAC é The Office of Foreign Assets Control, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros é um subdepartamento do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos. Então, toda vez que a gente está falando de OFAC, de sanções norte americanas e sanções estados unidenses, a gente está falando a mesma coisa.

    00:07:55:08 - 00:08:24:13

    Julie L.

    A gente tem a União Europeia como um todo, lembrando que a gente está falando aqui de sanções, como um instrumento de política externa. E a União Europeia tem uma política externa comum, uma política externa de segurança comum. Então, a ideia de que todos os Estados membros vão adotar os mesmos regimes de sanções. E a gente tem também as Nações Unidas, que, através do Conselho de Segurança, também podem impor sanções.

    00:08:26:11 - 00:08:55:04

    Julie L.

    Como eu falei, essas não são as únicas entidades envolvidas. A gente tem, por exemplo, vários outros países que também lançam sanções muito relevantes. A Suíça, o Reino Unido, o Japão Canadá etc. Mas, de uma maneira geral, esses três são os que são mais discutidos e que têm o maior impacto E o Brasil nessa história? Eu acho que é importante a gente trazer um pouco para pra nossa realidade brasileira.

    00:08:56:06 - 00:09:34:12

    Julie L.

    O Brasil, como qualquer outro membro da comunidade internacional, ele tem a capacidade, sim, de impor sanções como um instrumento de política externa. E o Brasil, até o momento, ele não optou por fazer isso. Ele não impõe nenhum tipo de sanção, como política externa, No entanto, se você conhece bem o panorama regulatório brasileiro, você fala e espera. Eu já ouvi a palavra sanção se aplicada nesse contexto e realmente existe A Controladoria Geral da União.

    00:09:35:02 - 00:10:18:05

    Julie L.

    Se você entra no portal de transparência, ela tem o que a gente vê aqui, que é chamado painel de sanções. Essas sanções não são sanções no sentido que a gente está comentando hoje, que são funções como instrumento de política externa. É simplesmente uma listagem de instrumentos punitivos ou restritivos internos que a CGU refere coletivamente como sanções. Isso inclui o cadastro de pessoas que foram expulsas da administração federal e empresas punidas, inidôneas, suspensas, geralmente por terem cometido algum tipo de improbidade administrativa ou outro tipo de violação às leis locais.

    00:10:19:03 - 00:10:32:04

    Julie L.

    Mas, apesar da terminologia que está sendo usada ser a de sanção, a gente não pode equiparar com a seriedade que a gente está lidando com as sanções no âmbito internacional.

    00:10:34:14 - 00:11:09:03

    Julie L.

    Mas, no final das contas, por que é importante a gente discutir sobre sanções e falar sobre sanções? Existe um risco muito alto associado à violação do regime de sanções. Esse risco começa com o risco reputacional, que eu acho que a gente não pode subestimar. Você estar associado você ter a sua empresa associada a uma entidade ou uma pessoa que foi sancionada principalmente num contexto de um conflito bélico, num contexto, por exemplo, de terrorismo etc.

    00:11:09:05 - 00:11:42:06

    Julie L.

    Isso traz um baque a reputação da sua empresa e um impacto negativo muito abrangente. Existe também, de um ponto de vista mais legal, o risco regulatório e o risco legal que advém dessa violação dos regimes de sanção. Você pode ser sancionado e você pode mesmo ser incluído numa lista de sanções. Você pode ter um caso de natureza civil ou mesmo de natureza criminal.

    00:11:42:14 - 00:12:08:14

    Julie L.

    Se trata de quanto a sua empresa e mesmo indivíduos podem ser punidos. Nos Estados Unidos, você tem casos de casos criminais que levam à prisão por violações de regime de sanção. Então, há um risco também legal, muito grande. E, obviamente, eu acho que o enfoque que muita gente sempre lembra quando a gente está falando de violação de sanções é o impacto financeiro, né?

    00:12:09:05 - 00:12:40:06

    Julie L.

    Nós temos muitas penalidades financeiras diversas. Mesmo quando um acordo é feito entre as partes, geralmente ele implica numa perda financeira significativa. Aqui a gente tem um painel mostrando alguns dos bancos que evadiram de alguma maneira as sanções da OFAC e que foram punidos financeiramente, por isso, multados. Você vê que tem não só bancos americanos, mas bancos canadenses, europeus, japoneses, russos, etc.

    00:12:40:13 - 00:13:22:02

    Julie L.

    Todos esses bancos é que estavam sob a jurisdição, da OFAC de alguma maneira e que foram punidos. Em 2019, para ter uma opção o total das multas da OFAC passou de 1,3 bilhões de doláres por violação de regime de sanções. Então a gente está falando de quantidade significativa Acho que pode ter um impacto muito relevante sobre as empresas que são multadas, então isso é muito importante que a gente ter sempre em mente os regimes das sanções e ter esse conhecimento para não inadvertidamente, ter essa violação.

    00:13:24:12 - 00:13:52:03

    Julie L.

    Quando a gente está falando em monitorar essas sanções, a gente está falando em monitorar dois tipos de sanções de maneira geral, as chamadas sanções explícitas e implícitas. As explícitas são as sanções mais claras são as sanções que aparecem explicitamente, como o nome diz, nas listas que são liberadas. São listas públicas que são lançadas pelo OFAC, pela ONU, pela União Europeia ou qualquer outro país ou entidade.

    00:13:53:04 - 00:14:28:00

    Julie L.

    E se a gente for olhar o trabalho que a gente faz, por exemplo no World- Check. Todos os nossos milhões de recordes de nosso banco de dados. Menos de 1% desses recordes E eles vão lidar com sanções. Então, comparativamente, falando comparado com pessoas politicamente, expostas, comparado com risco de crimes financeiros etc. É uma porcentagem pequena, mas é uma prioridade muito grande para o trabalho que a gente faz, justamente pelo impacto tão grande que tem a violação possível desse regime de sanções.

    00:14:29:05 - 00:15:04:11

    Julie L.

    E a gente tem um time exclusivo lidando com isso também. Porque, por mais que essa informação saia e seja publicada explicitamente das sanções no domínio público e não é uma informação tão fácil de ser digerida. Primeiro, porque você tem uma quantidade muito grande de listas. Por mais que você tenha um número determinado de entidades, como, por exemplo, OFAC publicando sanções, são múltiplas as listas que são lançadas por países e por entidades, e muitas pessoas e muitas entidades, muitas empresas.

    00:15:05:02 - 00:15:42:01

    Julie L.

    Elas aparecem em múltiplas listas. Nem sempre de uma maneira que é muito clara, principalmente quando a gente está falando de pessoas, empresas que vêm de países que não usam o alfabeto latino que usando alfabeto cirílico ou alfabeto árabe. Às vezes, os nomes são traduzidos para o próprio alfabeto latino, de maneiras muito distintas Então, por exemplo, Mohammed, que é um nome árabe, super comum numa lista, ele pode ter escrito Muhammed com U e na outra lista, Mohamed, com O ou com dois Hs ou com dois Ms, vemos que se trata da mesma pessoa.

    00:15:42:11 - 00:16:24:01

    Julie L.

    Então é preciso ser feito um trabalho, que é o trabalho que os nossos analistas fazem de você pegar toda essa informação dessas múltiplas listas e vão dizer assim unificar tudo isso no perfil só para você ter a garantia de que você está cobrindo todas informações possíveis que são disponíveis para aquela pessoa. É importante também, como a gente está falando de sanções, lembrar que esse é um trabalho que tem que ser feito como pessoal do World-Check, 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano porque você nunca sabe quando uma lista de sanção vai ser lançada e é preciso processar esta lista o mais rápido possível, porque muitas listas de sanções não

    00:16:24:01 - 00:17:01:12

    Julie L.

    dão prazos extensos para que você se adeque a elas. E lançou a lista no dia seguinte, você já e já há uma expectativa de que você vai estar seguindo a lista de sanções. Para garantir, digamos assim, aos nossos clientes que a gente está fazendo todo esse trabalho e está fazendo com a celeridade que é demandada. O Wolrd-Check tem uma auditoria externa que é feita sobre o nosso trabalho de sanções, que está garantindo que a gente está cobrindo sempre 100% das sanções que estão sendo lançadas, o mais rapidamente.

    00:17:01:12 - 00:17:02:05

    Renata G.

    Possível.

    00:17:03:04 - 00:17:39:14

    Julie L.

    E essa equipe especializada, quando ela está destrinchando este sistema de sanções, a gente também está criando um keyword, vamos dizer um código que é colocado para cada lista de sanções que é lançada. Isso permite também às pessoas, digamos assim, um screening mais flexível Porque a gente sabe que nem todo mundo vai estar necessariamente interessado em todas as listas. Se você não tem qualquer conexão, por exemplo, com o governo japonês, você não necessariamente vai estar precisando fazer um screening, uma lista de sanção japonesa.

    00:17:40:14 - 00:18:15:00

    Julie L.

    Então, há a possibilidade também de você se focar naquela lista de sanções que você quer, sabendo que você tem todas as informações sobre todas elas disponíveis se for necessário. As sanções explícitas de uma maneira geral, elas, apesar de complexas, elas são relativamente claras o nome está aparecendo, aquela lista de sanções está nominalmente listado. O problema, a grande complicação entra quando a gente está falando das sanções implícitas.

    00:18:16:05 - 00:19:00:00

    Julie L.

    E quanto a lista de pessoas que foi sancionada se estende a pessoas que não foram nominalmente mencionadas numa lista de sanções. E isso acontece quando existe uma, o que a gente chama de narrativa. Por isso que as sanções também são chamadas de sanções narrativas. Por exemplo, na OFAC é muito comum, o que a gente chama da regra dos 50%. Diz assim: sanções se aplicam as entidades e pessoas listadas e qualquer entidade que 50% das ações pertença a 50% ou mais pertença a uma dessas pessoas ou entidades listadas.

    00:19:00:06 - 00:19:40:02

    Julie L.

    Então essas empresas, principalmente, que são implicitamente sancionadas, elas não aparecem nominalmente em nenhuma lista. Então, assim como a gente vai saber então que elas estão implicitamente sancionadas? Através de muita pesquisa. Então, a partir do momento em que as listas explícitas de sanção são processadas, começa se então um trabalho muito aprofundado para destrinchar essas pessoas ou essas entidades que estão listadas explicitamente para descobrir todas as conexões em que empresas eles estão ligados, que em que subsidiárias essas empresas têm, Se é um indivíduo?

    00:19:40:09 - 00:20:27:08

    Julie L.

    Que empresas esse indivíduo está ligado, etc. Para descobrir quais são as empresas e entidades que estão implicitamente sancionados. O trabalho que a gente faz no World-Check ele vai além também dos indivíduos, as empresas. A gente cobre também títulos sancionados de instrumentos, financeiros estabelecidos para essas entidades sancionadas e que da mesma maneira como a gente dá uma palavra chave, um keyword, que para cada lista de sanção explicita, a gente faz o mesmo processo com as listas de sanções implícitas, para que você se está procurando uma entidade ou pessoa específica você sabe que ela pode não estar aparecendo necessariamente naquela lista de sanções, mas pela conexão que a gente sempre deixa claro por ela ter um controle

    00:20:27:08 - 00:20:57:04

    Julie L.

    sobre uma uma entidade ou ser controlada por uma entidade sancionada. Ela está implicitamente sancionada também. E aqui eu acho que é onde está o grande risco quando a gente está lidando com sanções, porque, por exemplo, quando a gente fala de sanções setoriais contra a Rússia, a estimativa dos nossos analistas dentro do World Check é que somente 5% das sanções que a gente tem no sistema são sanções explícitas.

    00:20:57:04 - 00:21:30:00

    Julie L.

    Ou seja, são as pessoas que realmente aparecem nominalmente nas listas que foram lançadas. Os outros 95% das entidades e pessoas que estão no sistema são sanções implícitas que a gente descobriu somente através de pesquisa aprofundada sobre as entidades, pessoas que tinham sido listadas. Então é muito fácil aqui essa informação não ficar aparente principalmente quando a gente está falando, por exemplo, na Rússia.

    00:21:31:07 - 00:21:41:07

    Julie L.

    Se você não tem um conhecimento do país, você não tem conhecimento da língua etc. Você descobrir essas conexões é às vezes muito complicado.

    00:21:46:05 - 00:22:18:01

    Julie L.

    Para recapitular um pouco, né? As sanções implícitas são negativas, então quando a lista de sanções, seja ela nacional ou internacional, indica que os embargos, as restrições financeiras, o congelamento de ativos, ou seja, a se aplica não só aos indivíduos e entidades listados com as sanções explícitas, mas também às entidades que não sancionadas por nome, mas que são cobertas pela narrativa que está sendo apresentada aquele programa de sanções a essas sanções narrativas.

    00:22:18:02 - 00:23:04:01

    Julie L.

    Elas são muito comuns pela OFAC. São muito comuns também na União Europeia e são muito comuns pelas Nações Unidas. Elas têm se tornado cada vez mais utilizadas em que a gente tem um pequeno exemplo de como é colocado isso na OFAC, com o que a gente chama da regra dos 50%. Basicamente, a OFAC está dizendo que não só as pessoas que são bloqueadas, que entram na lista de nacionais especialmente designados da OFAC, mas se uma entidade está bloqueada, possui, individualmente ou em conjunto, uma participação de 50% ou mais numa empresa.

    00:23:04:02 - 00:23:38:10

    Julie L.

    Essa empresa também está sendo bloqueada e qualquer entidade que, direta ou indiretamente, 50% ou mais dessas ações é detida por pessoas ou entidades em conjunto que sejam bloqueados. Também está sendo considerado como bloqueado ou, no caso, sancionado. A OFAC em alguns casos, ela vai até além dessa regra dos 50% e que a indicação dela em muitos casos que cidadãos americanos ou pessoas que são submetidas ao regime da OFAC

    00:23:39:09 - 00:24:09:11

    Julie L.

    Eles são aconselhados a agir com cautela, por assim dizer, toda vez que eles forem entrar em uma transação com uma entidade que não está nem explicitamente, nem implicitamente sancionada, porque não tem dentro da regra de 50%, mas que existe uma participação acionária significativa, inferior a 50%, ou quando uma pessoa sancionada ou uma entidade sancionada a controla que não por outros meios não.

    00:24:09:11 - 00:24:40:12

    Julie L.

    Mas essa majoritária controla a entidade ou às vezes você tem, por exemplo, um membro do Conselho, um executivo sênior, etc da empresa, e que ainda que essas empresas, nesses casos, cenários não estejam sancionados, elas podem vir a ser um objeto futuro de ação da OFAC então, eles colocam que deve se agir com cautela o trabalho que a gente faz no World-Check

    00:24:40:13 - 00:25:18:05

    Julie L.

    A gente segue essa recomendação de cautela, da OFAC. Então a nossa abordagem é toda vez que uma empresa tem um acionista de 25% ou mais, alguém que está implícita ou explicitamente sancionado, ou o que a gente pode descobrir que é o beneficiário efetivo de uma empresa, uma pessoa, entidade está sendo sancionado que existe um controle direto de voto ou qualquer outro meio, ou que haja um membro do conselho ou um executivo sênior que está sendo sancionado Nós também estamos monitorando essas empresas novamente.

    00:25:18:05 - 00:25:19:05

    Julie L.

    Não é um caso.

    00:25:19:05 - 00:25:19:12

    Renata G.

    De.

    00:25:20:04 - 00:25:51:09

    Julie L.

    Sanção, não é um caso de proibição total para se fazer negócio com essas entidades. Mas essa informação disponibilizada para que o nosso cliente façam a sua própria análise de risco, se vale a pena ou não fazer negócios com essas pessoas ou entidades Pra terminar, antes de passar pra Renata, que vai falar um pouco mais aprofundado sobre as análises que a gente faz.

    00:25:52:07 - 00:26:23:07

    Julie L.

    Eu queria trazer alguns exemplos de sanções implícitas no Brasil, porque acho que muitas vezes, quando a gente está falando de mercado brasileiro, as pessoas têm a ideia de que não tem tantas pessoas ou necessariamente tantas entidades. O Brasil não é um foco de sanções, não tem tanta gente nessas listas. Eu não preciso me preocupar muito mas a gente tem que ter em mente que isso é o que a gente está vendo somente nessas ações explícitas e que muitas vezes têm por baixo a superfície, como eu estava falando, as sanções implícitas também.

    00:26:24:08 - 00:26:54:03

    Julie L.

    Então, por exemplo, a gente tem um caso real, uma empresa brasileira de produção de maquinários. A empresa em si nunca apareceu em nenhuma lista explicitamente de sanções. Só que, se a gente for procurar informações sobre essa empresa, a gente descobre que 99,9% das ações, ou seja, muito mais do que a regra dos 50% da OFAC, era detido por uma empresa russa e essa empresa russa foi sancionada pela OFAC ou seja, pelos Estados Unidos, pelo Canadá e pela Ucrânia.

    00:26:55:06 - 00:27:20:04

    Julie L.

    Então, implicitamente, a empresa brasileira também estava sancionada, mesmo que ela não tivesse aparecido nenhuma das listas. Então, qualquer pessoa fazendo negócio com essa empresa, que também está na área de jurisdição por exemplo, da OFAC ou do Canadá ou da Ucrânia e poderia ser punido por fazer negócios com as empresa. Mas olhando esse caso assim, você pode até falar.

    00:27:20:04 - 00:27:42:05

    Julie L.

    Mas olha, eu conheço muito bem o mercado brasileiro. Eu sei como achar informações, por exemplo, quem são os acionistas radicais de uma empresa Então, toda vez que eu faço negócio com uma empresa, eu posso determinar os acionistas e eu posso procurar me informar se os acionistas são sancionados ou não. A questão é que, às vezes a gente vai ainda mais a fundo.

    00:27:42:13 - 00:28:08:06

    Julie L.

    E esse, se essas funções implícitas elas não são nem estão aparentes nesse primeiro nível, então é um outro caso que a gente tem, que também é uma empresa brasileira do ramo do petróleo. Se a gente faz essa pesquisa básica dentro do contexto brasileiro, a gente descobre que ela, na realidade, é uma subsidiária de uma empresa sueca. Até aí, você olha pra essa empresa sueca.

    00:28:08:06 - 00:28:30:04

    Julie L.

    Essa empresa sueca também não está em nenhuma lista de sanções e muita gente faz, por exemplo, parar aqui. Beleza, a empresa em si não está sancionada. A dona da empresa, que é a brasileira, a subsidiária também não está sancionada. Eu não preciso me preocupar. É preciso, no entanto, ir mais além e ter o conhecimento necessário para fazer a pesquisa também sobre essa empresa sueca.

    00:28:31:05 - 00:29:04:01

    Julie L.

    E os nossos analistas fizeram justamente isso e descobriram que essa empresa sueca tinha como principal acionista uma empresa holandesa. E essa empresa holandesa, por sua vez, pertencia 100% a uma estatal venezuelana que foi sancionada pela OFAC. Então, pela regra de 50% da OFAC,da sanção narrativa, que foi o que foi aplicado essa estatal venezuelana, a empresa holandesa estava implicitamente sancionada, a empresa sueca por pertencer a empresa holandesa.

    00:29:04:01 - 00:29:43:14

    Julie L.

    Também estava implicitamente sancionada e a empresa brasileira também estava implicitamente sancionada nessas três camadas abaixo e normalmente é uma dificuldade, às vezes você, partindo somente da empresa brasileira de você destrinchar todas essas camadas. Se você não tem, por exemplo, o conhecimento do sistema, como funciona sistema sueco, como funciona o sistema holandês e mesmo o venezuelano? Para você chegar a este beneficiário final da empresa brasileira e descobrir que ela também está sendo, então, implicitamente sancionada.

    00:29:44:08 - 00:29:58:09

    Julie L.

    Bom, eu vou parar por aqui agradecendo a atenção de todos. E se tiver alguma pergunta com relação ao que eu trouxe, por favor, vão colocar no chat e vou passar agora então pra Renata, que vai falar um pouco sobre as sanções em ação.

    00:30:00:10 - 00:30:30:13

    Renata G.

    Obrigada Julie, ótima apresentação. Bom, pessoal, a Julie explicou de forma bem didática o que são sanções. Como elas são usadas como instrumento regulatório e punitivo, obviamente, contra o país alvo, é claro. E ela mostrou o que são as sanções explícitas. Aprofundou nosso conhecimento acerca de sanções implícitas, que são novamente entidades que não são nominalmente listadas, porém são sancionadas de certa forma, por associação.

    00:30:31:08 - 00:30:55:07

    Renata G.

    Agora, o que eu vou fazer? Eu vou exemplificar o risco de sanções com dois estudos de caso um direcionado para riscos de terceiros ou então para empresas e outra relacionada a due dilligence de um novo cliente, então com foco em seis instituições financeiras. Depois disso, eu vou fechar a sessão com um resumo dos pontos principais e com dicas e soluções para um sistema de compliance.

    00:30:55:07 - 00:31:26:06

    Renata G.

    De sanções eficaz. Só para um parênteses aqui, esses dois casos que eu estou trazendo para vocês hoje estão relacionados com as sanções contra a Rússia. Então os exemplos tem um foco na Rússia, porém, são cases que podem ocorrer e, na verdade, ocorrem em outras localizações de risco, que também são expostas as sanções. A Venezuela, sendo um exemplo, e só para trazer um dado aqui para vocês, que pessoas sancionadas estão amplamente espalhadas geograficamente.

    00:31:26:06 - 00:31:55:05

    Renata G.

    Então é pelo menos sancionada em pelo -183 países diferentes. Ou seja, o risco invisível das sanções são na verdade extremamente abrangentes e reais. Então, vamos lá. Vamos começar com estudo de caso um, o cenário um é que nós temos um processo de diligência de um novo fornecedor. Então é um on boarding de um novo negócio dentro de uma empresa.

    00:31:55:11 - 00:32:20:11

    Renata G.

    Aqui nós temos uma operação, uma operação internacional e nós estamos buscando um fornecedor na área de construção na Rússia, lembrando que a Rússia não está exposta a sanções compreensíveis por nenhum órgão sancionador até o momento, o que significa que ainda se pode fazer transações negócios com empresas e pessoas na Rússia, somente alguns setores da economia, pessoas e empresas específicas estão sendo sancionadas.

    00:32:20:13 - 00:32:49:03

    Renata G.

    Mas não é o que aconteceu nesse caso? Aqui nós temos a empresa AB Center que pode se tornar um fornecedor potencial para essa operação internacional. A empresa está localizada na Rússia, envolvida na área de concessão, um processo básico de KYS, Know Your Supplier, conheça seu fornecedor, mostra que AB Center não está listado por nenhum orgão sancionador, não pertence diretamente a nenhum PEP ou a um governo.

    00:32:50:01 - 00:33:21:12

    Renata G.

    Não existem casos civis ou criminais contra empresa e não existe mídia negativa que tornaria esse relacionamento problemático na esfera reputacional. Porém, dois atletas importantes aqui. Primeiro que a indústria de construção, historicamente, no âmbito global apresenta um risco maior de corrupção. E segundo, que o fato de ser uma entidade na Rússia aumenta a possibilidade de uma exposição oculta a sanções e até mesmo a outros tipos de risco que vão requerer uma investigação mais aprofundada.

    00:33:22:03 - 00:33:49:07

    Renata G.

    Havia due dilligence aprimorado também conhecido enhanced due dilligence então como parte do nosso processo de diligência aprimorada, que nada mais é do que uma investigação detalhada. Nós realizamos uma pesquisa aprofundada, para entender a composição da empresa AB Center com o objetivo de ter conhecimento sobre o beneficiário efetivo dessa empresa, Então, o que a gente descobre nesse caso?

    00:33:49:07 - 00:34:12:13

    Renata G.

    A gente descobre uma composição de propriedade que parece complexa e desnecessária. São várias camadas de acionistas de diferentes propriedades com várias outras empresas envolvidas. O que já nos alerta para um possível risco, porque normalmente, quando a gente vê formações, empresariais que são complexas e de forma desnecessária, já alerta.

    00:34:13:01 - 00:34:13:03

    Julie L.

    Que.

    00:34:13:04 - 00:34:50:00

    Renata G.

    Provavelmente existe aí o objetivo de esconder a identidade do beneficiário final. E é exatamente o que aconteceu nesse caso. Então, de baixo para cima, nós descobrimos aqui e aqui eu só estou mostrando uma parte da estrutura da propriedade dessa empresa que a gente descobriu que a AB Center é 41% formado por outra empresa, a OOO Center, que é 67%, formada por outra empresa com nome de ZAO Center. E a o ZAO Center é 100% propriedade de um indivíduo chamado Vladimir R.

    00:34:50:10 - 00:35:19:04

    Renata G.

    Então aqui nós temos o beneficiário final. É o Vladimir R. e a gente descobre que a AB Center nesse caso que é indiretamente controlada minoritariamente, totalizando no papel 27,47% por essa pessoa com o nome de Vladimir R. Então Vladimir R. é o verdadeiro dono dessa empresa, a pessoa final com quem estamos fazendo negócio aqui. E quem é o Vladimir R.? Agora a gente descobre que ele é um oligarca russo.

    00:35:19:07 - 00:35:45:02

    Renata G.

    Ele é um colaborador financeiro do Putin, ele é um ex-oficial de alto escalão na Rússia. O que o torna um PEP e o mais importante, a gente descobre que ele foi sancionado diretamente por vários órgãos sancionadores, como a OFAC, o Reino Unido, o Canadá e Austrália. O Vladimir R. é uma pessoa real que foi realmente sancionado durante as sanções setoriais contra a Rússia em 2014.

    00:35:45:10 - 00:36:16:08

    Renata G.

    Então esse caso ele mostra como pessoas sancionadas se escondem por trás de estruturas empresariais complexas com o objetivo de fugir das sanções e continuar operando no mercado. Bom, eu vou continuar com estudo de caso Dois, número dois depois eu vou finalizar os pontos principais dos dois cenários. Então, aqui no cenário dois, nós temos um processo de diligência de um cliente atual, de uma localização de alto risco, nesse caso a Rússia.

    00:36:17:05 - 00:36:39:14

    Renata G.

    E isso tem acontecido diariamente. Como vocês devem saber, a Rússia invade a Ucrânia. As sanções econômicas são impostas contra novas pessoas, empresas na Rússia quase que diariamente, desde o início da guerra. E com isso nós temos um movimento de instituições financeiras tendo que revisitar e analisar novamente o risco de seus clientes, que são da Rússia ou estão mobilizados na Rússia.

    00:36:39:14 - 00:37:03:02

    Renata G.

    Então, o contexto mudou e com isso existe a possibilidade de um nível de risco ter mudado também. Nesse caso, nós temos um cliente atual com o nome de Alexander P. , que é russo e tem um patrimônio substancial derivado de ativos na Rússia. E talvez quando esse cliente foi originalmente onboarded, aceito na instituição financeira, o nível de risco talvez era baixo.

    00:37:03:02 - 00:37:28:07

    Renata G.

    Ou médio, porém, agora, com todo o contexto global que estamos vivendo, o risco se torna potencialmente alto. Então nós vamos revisitar esse cliente seus detalhes e os riscos associados com ele e o processo de onboarding através de um KYC, Know Your Customer, conheça seu cliente, já havia mostrado que esse cliente não está listado por um órgão sancionador.

    00:37:28:07 - 00:37:53:06

    Renata G.

    Nós checamos novamente depois, devido ao cenário atual, o Alexander continua não sendo uma pessoa sancionada por sanções explícitas. Também não existem casos civis ou criminais contra ele. Não existe mídia negativa, mas a gente já tinha conhecimento de seu status anterior. Como um PEP, o Alexandre, ele era o antigo membro do conselho de administração de uma estatal da mídia na Rússia.

    00:37:53:09 - 00:38:28:03

    Renata G.

    Mas ele deixou a posição em 2003. Restrições atuais sobre a renda privada de certos indivíduos russos e um antigo status de PEP aumenta a possibilidade de exposição oculta a sanções e a outros riscos que vão requerer novamente uma investigação mais aprofundada um dia a diligência aprimorada. Então, nesse caso, o que a gente fez aqui? A gente produziu um relatório de diligência onde realizamos uma investigação aprofundada sobre a fonte de renda ou a fonte de riqueza, source of wealth do Alexander P.

    00:38:30:04 - 00:38:50:14

    Renata G.

    E a gente sabe que ele é um cliente que tem um patrimônio pessoal significativo e agora a gente quer entender de onde vem ou de onde se originou essa riqueza pessoal do Alexander. Entçao gente produz este relatório de source of wealth ou fonte de riqueza e o que a gente descobre é que a fonte de renda média do Alexander provém do mercado imobiliário.

    00:38:51:02 - 00:39:28:08

    Renata G.

    E de sua participação em um conselho de administração, que são os 2 primeiros pontos ali na tela. Como vocês podem ver, ambos têm um OK verde do lado, o que mostra que está tudo a parte, ok, no sentido de risco relacionado. A gente também descobre que uma renda super significativa do Alexander provém de interesses, negócios familiares, ele é dos donos da Transroute, uma empresa familiar de porte médio que foi estabelecida por seu avô e é focado na exportação e importação de grãos que é o terceiro ponto na tela e depois de um processo de checagem diligente.

    00:39:28:08 - 00:39:59:01

    Renata G.

    A gente vê que está tudo OK também no sentido de riscos associados com essa empresa familiar. Porém, aí vem o problema. A gente identifica que uma parte substancial da renda do Alexander está vindo de sua participação como dono e sócio administrador de uma empresa chamada Online Research Agency. Esse é o último ponto na tela como vocês podem ver no papel ele é 15% o dono dessa empresa, mas ele está lucrando entre 1 e 5 milhões de dólares

    00:39:59:01 - 00:40:01:14

    Renata G.

    O que mostra que sua participação provavelmente é muito maior que 15%

    00:40:04:00 - 00:40:42:04

    Renata G.

    É bom que a gente descobre que a Online Research Agency é uma empresa engajada em operações de influência online em nome da Rússia, que é já um negócio de risco devido ao contexto atual de diligência e checagem aprofundadas, mostraram que a empresa foi sancionada pela União Europeia e novamente esse é um caso real, que aconteceu esse ano, o nome da empresa aqui, a falso por motivos de privacidade, mas realmente uma empresa de mídia foi sancionada nesse ano pela União Europeia por manipular a opinião pública através de notícias falsas sobre a guerra na Ucrânia.

    00:40:43:13 - 00:41:08:05

    Renata G.

    Bom, quais são os pontos principais desses dois casos de estudo? Primeiro, eu gostaria de deixar claro que o objetivo aqui não é para causar pânico. Nós não estamos dizendo que por trás de qualquer fornecedor ou cliente pode existir uma pessoa ou entidade sancionada. Não é o que nós estamos querendo dizer. O que nós estamos tentando exemplificar e mostrar aqui hoje é a realidade das sanções.

    00:41:08:07 - 00:41:41:03

    Renata G.

    Sanções econômicas são um mecanismo de política externa extremamente eficazes. A Julie começou essa apresentação dizendo exatamente isso. Nem guerra nem paz, sanções. Então as sanções internacionais elas têm como objetivo isolar financeiramente um alvo. E pensem nisso por um momento. Se imaginem isolados financeiramente pela comunidade internacional, sem a possibilidade de acessar contas pessoais em outras localizações, com negócios sendo desfeitos devido ao seu nome sendo publicado por um órgão sancionador.

    00:41:41:10 - 00:42:09:14

    Renata G.

    Então, assim, pessoas e empresas que estão sendo isoladas financeiramente ainda querem operar e movimentar dinheiro. E elas fazem isso através de terceiros, através de empresas de fachada, de laranja, de familiares de empresas associadas. Então, o caso um mostrou que entender a estrutura de propriedade para descobrir conexões ocultas é fundamental quando se trata de riscos derivados de sanções.

    00:42:10:13 - 00:42:44:13

    Renata G.

    E o segundo caso mostra que o conhecimento da fonte de renda de um individuo, a fonte de riqueza, pode também expor conexões, estruturas ocultas que podem novamente estar ligadas a uma entidade sancionada. Então, pessoal, eu acho que ficou claro que o mundo das sanções econômicas internacionais é um mundo extremamente complexo. A aqui a gente está falando de um ambiente regulatório no qual nenhum erro é aceitável, porque as multas são altíssimas como a Julie também mostou para vocês hoje e só pra fazer alguns dados aqui para vocês.

    00:42:44:13 - 00:43:21:10

    Renata G.

    Dados adicionais existem mais de 280 autoridades sancionadoras ao redor do mundo. Desde janeiro de 2017. O número de pessoas e entidades sancionadas aumentou mais de 253%. Existem mais de 5 milhões de caractéres sem espaços nos campos de nome e alias de todas as pessoas sancionadas globalmente. Então isso mostra a abrangência das sanções internacionais e isso é complexo para empresas, instituições financeiras devido a três pontos diferentes: então primeiro no gerenciamento de riscos regulatórios.

    00:43:22:01 - 00:43:47:14

    Renata G.

    Primeiro, porque existe o princípio extraterritorial de sanções então o alcance de um órgão sancionador pode ir além do seu território nacional e as penalidades de evasão são altíssimas. Segundo, no gerenciamento de riscos reputacionais. Então, mesmo se um órgão sancionador não tem alcance na questão legal, existe o risco reputacional de fazer negócios com uma pessoa ou entidade que foi sancionada.

    00:43:48:12 - 00:44:10:12

    Renata G.

    E nesse ponto, aqui, seria muito fácil adotar uma política de tolerância zero. Então, assim, com qualquer pessoa ou entidade sancionado em qualquer lugar do mundo. Então vamos adotar um programa de compliance, onde a gente faz, faz screening contra as 280 autoridades sancionadoras do mundo porque qualquer pessoa sancionada é uma pessoa de risco, sim e não.

    00:44:11:07 - 00:44:49:11

    Renata G.

    Primeiro, porque a natureza exata e as razões das sanções impostas variam significativamente. Várias são relacionadas ao terrorismo, ao crime ambiental, ao tráfico de pessoas e, nesse caso, sim, pessoas sancionadas por esse motivo, são pessoas de alto risco. Mas existem várias funções que nada mais são do que manobras políticas. O Trump, por exemplo, usou a OFAC para sancionar a procuradora pública do Tribunal Criminal Internacional, que é uma mulher extremamente boa no que ela faz, que não tem nenhum tipo de está relacionado a crime ou a terrorismo.

    00:44:50:03 - 00:45:18:06

    Renata G.

    E porque ele fez isso? Porque ela resolveu investigar possíveis crimes de guerra que os Estados Unidos cometeram no Afeganistão. Então foi totalmente uma manobra política dos Estados Unidos nesse caso. E segundo, porque o aumento de sanções independentes trouxe uma contradição direta entre si. Então, a gente tem os Estados Unidos sancionando a China, a China financiando os Estados Unidos, a Ucrânia sancionando a Rússia, a Rússia sancionando Ucrânia.

    00:45:18:11 - 00:45:58:02

    Renata G.

    E dai no final da história, você não vai estar aceitando mais nenhum cliente porque tem sancionado colocando de forma simples, mostra a complexidade do cenário de sanções internacional. E terceiro, o gerenciamento de um programa de compliance efetivo. Então, operacionalmente, é caríssimo fazer um screening manual contra 280 listas sancionadoras. Isso cria grandes volumes de alertas falsos positivos, criando também picos de alerta de backlog, aumentando em consequência o custo operacional com a necessidade de intervenção humana para a remediação.

    00:45:59:09 - 00:46:27:07

    Renata G.

    Vou finalizar, então, com algumas dicas para empresas e instituições financeiras em relação a esses três pontos, então relacionado ao gerenciamento de riscos regulatórios. Primeiro, entenda quais autoridades sancionadores tem jurisdição sobre suas operações antes de definir suas regras internas de screening. Não cometa o erro de fazer triagem contra as 280 listas para só depois decidir o que é relevante que não é.

    00:46:27:13 - 00:46:55:07

    Renata G.

    Vai ser muito caro fazer isso operacionalmente. Então, primeiro, defina o que é relevante e depois faça o processo de triagem. Entendam o que é relevante no Brasil, então os Estados Unidos, através da OFAC eles têm uma jurisdição extraterritorial, então qualquer empresa americana fora do país precisa cumprir com a OFAC. Qualquer empresa com operações nos Estados Unidos precisa cumprir com a OFAC. Qualquer transação em dólares também está sujeita à jurisdição da OFAC.

    00:46:55:08 - 00:47:22:14

    Renata G.

    Então, se você tem qualquer tipo de business ou relacionamento com os Estados Unidos, a recomendação é cumprir com as sanções da OFAC. Lembrando também que o Brasil é um membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Então, a lei número 13,170, de 16 de outubro de 2015, disciplina a ação de indisponibilidade de bens diretos, direitos ou valores em decorrência das resoluções do Conselho da ONU.

    00:47:22:14 - 00:47:48:13

    Renata G.

    Então, as instituições financeiras no Brasil precisam cumprir com as sanções das Nações Unidas relacionada aos riscos reputacionais. Defina suas regras de compliance reputacional relacionado a outras autoridades sancionadores antes de definir suas regras internas de screening. Pelo mesmo motivo do ponto explicado anteriormente, senão fica caríssimo fazer o screening de todas as listas só para depois decidir o que é relevante.

    00:47:49:02 - 00:48:19:10

    Renata G.

    Então, defina quais listas ou motivos de sanções são relevantes para o seu programa de compliance. É relacionado ao gerenciamento de um problema de compliance efetivo. Identifique e monitore apenas as listas que são relevantes para suas operações. Use dados de alta qualidade que são enriquecidos com identificadores secundários, informações pessoais, datas de nascimento passaporte, número de identidade para tornar o matching de pessoas sancionadas com possíveis clientes e fornecedores mais rápido.

    00:48:21:08 - 00:49:01:12

    Renata G.

    E aspecto de tecnologia para identificar e fazer o match de clientes sancionados o mais rápido possível, reduzindo assim os custos operacionais. E para finalizar, pessoal, nós obviamente temos soluções para empresas e instituições financeiras Então, aqui eu estou trazendo três soluções de produtos da Refinitiv que podem ajudar e ajudam num sistema de compliance relacionado a sanções. Então, se seu desafio é o seu contexto, é uma necessidade de fazer uma triagem rápida e segura de clientes e terceiros para identificar riscos associados com sanções explícitas e implícitas.

    00:49:02:02 - 00:49:29:01

    Renata G.

    Nós temos o World- Check, que é uma base de dados de inteligência de risco e que são totalmente estruturados e agregados sem duplicação, que é essencial para o monitoramento e o monitoramento de sanções. Se o seu desafio ou contexto é entender completamente a exposição de seu cliente além do que é coberto no World-Check, então você precisa saber a estrutura de propriedade detalhada ou a fonte de renda de certos indivíduos.

     

    00:49:29:01 - 00:49:58:11

    Renata G.

    Nós temos os relatórios de due dilligence que são projetados para fornecer inteligência profunda e sob medida para seu caso de uso e situação específica e se você precisa fazer uma triagem ou screening de instrumentos financeiros para verificar se a exposição a sanções diretas ou indiretas, incluindo ações, títulos de dívida, swaps, índices, fundos nós temos o Financial Instrument Risk Inteligence, o FIRI

    00:49:59:03 - 00:50:17:09

    Renata G.

    Que atende as necessidades complexas de dados associados à conformidades com instrumentos financeiros sancionados. Então é isso pessoal. Acho que agora a gente vai passar para o Q&A que é para as perguntas e espero que a seção tenha sido relevante para todos vocês. Felipe.

    00:50:20:08 - 00:50:51:12

    Felipe M.

    E Renata, parabéns. Parabéns, Julie! Muito bom, muito boas informações. Incrível e temos duas perguntas aqui. Primeiro sobre os relatórios produzidos diretamente no sistema. Então, falando mais do World-Checkj, se essas conexões, elas são apontadas diretamente no relatório ou se o analista deve fazer uma pesquisa e ligar os pontos, aí eu acho que eu até posso responder essa questão. Dentro do World-Check One

    00:50:51:12 - 00:51:21:09

    Felipe M.

    Os perfis, eles têm as conexões entre um perfil e outro que exista na base e que tenha uma conexão comprovada. Então isso facilita a análise. Porém, essa segunda perna de ligar os pontos dependendo do nível de profundidade. Aí o analista teria que fazer realmente esse trabalho aí do outro lado dos relatóriosdue dilligence, Renata.

    00:51:21:11 - 00:51:27:09

    Felipe M.

    Acho que você conhece um pouquinho mais. Acho que você pode explicar como é feito isso num relatório de due dilligence

    00:51:28:05 - 00:52:03:01

    Renata G.

    E no relatório de due dilligence, uma investigação bem aprofundada das conexões. Então não existem limites que no World-Check existem certos limites na questão de percentual de ações como a Julie explicou no caso do due dilligence, no relatório de due dilligence a onde a gente vai, até onde a gente consegue chegar para descobrir todas as conexões, todas e todos os acionistas, até a gente descobrir o beneficiário final e até mesmo além. A gente não tem a limitação do 25% na questão de ação.

    00:52:03:10 - 00:52:25:14

    Renata G.

    A gente também faz source of wealth que o relatório de fonte de renda ou fonte de riqueza de certo indivíduo, que é um relatório super complexo e que vai bem a fundo para ter conhecimento de onde vem a renda daquele cliente. Não tem nada associado com o crime ou com sanções. E é o relatório também que a gente faz pesquisa in loco.

    00:52:25:14 - 00:52:52:06

    Renata G.

    Também significa que a gente se você quer descobrir uma empresa com um fornecedor no Panamá, por exemplo, a gente vai, a gente visita empresas, tira foto para ter certeza que não é uma empresa de fachada, por exemplo. Fazemos entrevista com pessoas que são próximas da empresa para ver se não tem nenhum risco que talvez não esteja, não seja sendo apresentado on line, mas que é um risco que é existente.

    00:52:52:12 - 00:52:55:06

    Renata G.

    Então, é um relatório de investigação bem aprofundado.

    00:52:57:02 - 00:53:11:03

    Felipe M.

    Perfeito, uma outra pergunta sobre a rapidez e a rapidez que o conteúdo é atualizado para cobrir as novas sanções que continuam acontecendo todos os dias.

    00:53:14:11 - 00:53:18:06

    Renata G.

    Então, no World-Check

    00:53:19:11 - 00:53:42:13

    Julie L.

    O World-Check está fazendo esse processo dentro de 24 horas, dentro do lançamento da lista de sanções independente de como eu tinha falado de ser final de semana, de ser feriado, de ter sido lançado no meio da madrugada. A gente tem essa cobertura a 24 por 7 por 365 dias. Porque eu, como falei, algumas listas de sanções.

    00:53:42:13 - 00:54:06:05

    Julie L.

    Elas até apresentaram um certo período de leniência e quanto tempo elas vão entrar em vigor. Mas muitas listas não temos, né? A expectativa é que já no dia seguinte das listas terem sido lançadas Elas têm que ser seguidas. Então, a nossa resposta tem que ser realmente muito rápida. Não sei se tem alguma coisa que eu gostaria de adicionar isso, Renata.

    00:54:09:05 - 00:54:34:03

    Renata G.

    Adicionado que também vai depender do volume da lista. Então, a gente teve atualizações de ordem sancionadores, que eram listas de 300 pessoas. Vamos precisar de 24 horas para fazer a atualizaçãono World-Check. Tivemos lista que foi uma pessoa mais uma entidade a mais aí vou dizer que talvez a nossa atualizaão aí foi de dez minutos. Então depende do volume também.

    00:54:35:08 - 00:54:35:13

    Julie L.

    Sim, com certeza

    00:54:35:13 - 00:55:10:03

    Felipe M.

    Exato. E fazendo mais um adendo. A base do World-Check é atualizada duas vezes ao dia. Então, não somente no tema de sanções, mas em todos os temas. Então, fora esse time específico para as sanções, toda base, ela é sempre muito atualizada e aí outra questão. Primeiro elogiaram aqui excelentes apresentações. Parabéns! E a dúvida é quanto ao monitoramento na base do World-Check da lista suja de trabalho escravo.

    00:55:13:08 - 00:55:22:04

    Julie L.

    Pois é, essa é uma das listas regulatórias do governo brasileiro. Enfim, World-Check também cobre a lista suja do trabalho escravo.

    00:55:24:06 - 00:55:54:10

    Felipe M.

    Temos aqui também mais elogios. Parabéns! E aqui um pouquinho também pediram para comentar, mas comentar mais um pouquinho sobre os reportes personalizados que aqui estão disponíveis. Então, possíveis casos de uso? Acho que a Renata comentou um pouquinho disso, mas acho que é bom citar novamente e também a outra parte da questão. E aproveito aqui para responder como é possível contratar os serviços no pós evento?

    00:55:54:10 - 00:56:14:10

    Felipe M.

    Vocês vão receber um email com todos os dados, com a gravação desse evento e também com os nossos contatos. Caso você queira conhecer um pouco mais sobre as soluções. Tá? Aí Renata, se você puder comentar um pouquinho sobre os relatórios personalizados e os casos de uso.

    00:56:15:04 - 00:56:50:06

    Renata G.

    Claro. Nós temos vários tipos de relatórios que nós podemos produzir e vai depender do seu uso de caso totalmente. Temos diferentes níveis e a diferença entre um nível e outro é realmente o quão e o quão fundo incentivar a nossa investigação. Então, assim, existem vários tipos de uso de caso. Você pode precisar. Eu quero ter uma eu quero saber informações detalhadas da estrutura de tal propriedade, porque um novo cliente ou um novo fornecedor, e eu quero ter certeza que não tem nenhum risco envolvido.

    00:56:51:04 - 00:57:16:10

    Renata G.

    Eu quero conhecer. Eu quero entender quem é o beneficiário final. Então nós temos um tipo de reporte que a gente faz, que é só relacionado à verificação da entidade. E é um relatório mais simples, mas que vai atender a essa necessidade. E aí sim, na outra esfera nós temos o nosso, o relatório de deligência mais aprofundado. Que é o Level 4, que, por exemplo, você quer entender a fonte de renda completo de um indivíduo.

    00:57:16:10 - 00:57:40:07

    Renata G.

    Você quer entender as empresas que esse indivíduo tenha, é acionista. Se existe um risco, você também quer entender a estrutura da empresa. Você quer ir além? Você quer entender se a empresa não é de fachada, que a gente visita empresa, que a gente tire foto. Independente de onde a empresa está localizada no mundo. A gente consegue fazer isso porque nós temos analistas ao redor do mundo inteiro praticamente.

    00:57:41:12 - 00:57:58:05

    Renata G.

    Então, existem vários tipos de relatórios e que vão atender necessidades diferentes. Os do uso de caso como o Felipe falou, a gente vai estar enviando o material que vai ter todos os detalhes para você entender e para você nos contatar, caso a gente possa ajudar nos casos específicos.

    00:58:01:02 - 00:58:19:12

    Felipe M.

    Obrigada. Renata, aí uma pergunta bem interessante que acho que pra finalizar, o World-Check ou o FIRI podem ajudar a identificar as transações de criptomoedas dos clientes direta ou indiretamente envolvidos em financiamento ao terrorismo ou sanções?

    00:58:22:04 - 00:58:54:03

    Renata G.

    Sim, e não. Sim, no sentido de que, se uma wallet relacionado a uma criptomoeda for listada por um orgão sancionador, nós obviamente vamos descobrir. Mas atualmente nós não temos uma solução que foca 100% em criptomoedas. Porém, isso está no nosso planejamento para ter isso no futuro, porque nós entendemos que é um novo negócio, que existem riscos, que não existe muita regulamentação, mas estão começando a surgir.

    00:58:54:11 - 00:59:14:01

    Renata G.

    Então a gente está trabalhando para ter uma cobertura mais efetiva e completa do mercado de criptomoedas, não dependendo somente o que for listado pelos orgãos sancionadores que a gente já cobre. Bom.

    00:59:15:03 - 00:59:42:10

    Felipe M.

    Muito obrigado novamente. Gostaria de agradecer a todos que participaram pela presença, pelas perguntas de vocês, Renata, Julie, e pela presença. E aguardem um e-mail com todas as informações que precisarem. Podem contar conosco que tenha um bom dia e fiquem atentos a nossa agenda. Até mais.

Sobre o Webinar

Duração: 1 hora

Nossos especialistas trazem para o contexto nacional consequências e reflexos das sanções no mercado brasileiro.
Saiba como sua empresa pode se manter atualizada e em conformidade, em um cenário cada vez mais dinâmico e desafiador.

Palestrantes

Julie Lima de Pérez
Julie Lima de Pérez
Sr. Research Analyst World-Check, Refinitiv
Renata Galvão
Renata Galvão
Customer Risk Strategy Specialist, Refinitiv
Felipe MacLean
Felipe MacLean
Risk Solutions Specialist, Refinitiv

Crimes Financeiros

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