O Sistema de Gerenciamento de Execução (SGE) está se tornando uma parte extremamente importante do fluxo das operações de trading. E as empresas recorrem cada vez mais a componentes avançados do SGE que podem ser facilmente conectados às tecnologias já existentes.
- As organizações que desejam aprimorar suas capacidades de execução vêm focando em componentes avançados do Sistema de Gerenciamento de Execução (SGE ou EMS, na sigla em inglês) que podem ser perfeitamente conectados às outras ferramentas tecnológicas já existentes –e o que é melhor: com pouca ou nenhuma interrupção no fluxo de trabalho.
- Os hedge funds também têm buscado melhorar as tecnologias já utilizadas ao adotar SGEs de última geração, como o TORA, da LSEG, que fornece um conjunto abrangente de recursos e capacidades que colaboram para a eficiência do trading, otimizando a execução.
- Mudar um Sistema de Gerenciamento de Pedidos (SGP) é basicamente como a substituir o motor de um carro, e trocar um Sistema de Gerenciamento de Execução (SGE) deveria ser bem mais simples, como trocar os pneus.
Nos mercados financeiros altamente competitivos de hoje em dia, os hedge funds buscam constantemente maneiras inovadoras de obter vantagens sobre seus concorrentes. Nessa jornada, uma área-chave é o próprio processo de trading, onde os componentes avançados do Sistema de Gerenciamento de Execução (SGE) estão sendo utilizados por companhias já bem estabelecidas no mercado, mas que compreendem a importância de aperfeiçoar suas capacidades de execução.
Empresas que realmente têm visão de futuro já perceberam que a abordagem “melhor da categoria” pode lhes fornecer os recursos de SGE de que precisam para navegar em meio a negociações complexas e estratégias para múltiplos ativos com muito mais facilidade, simplificando suas operações e elevando seu desempenho geral durante o trading.
O elo mais fraco?
Quando são lançados pela primeira vez, os hedge funds geralmente são atraídos por soluções do tipo “all-in-one”, que proveem completo gerenciamento de portfólio e de pedidos, além de recursos de gerenciamento de execução.
E, como já discutimos anteriormente, isso faz todo o sentido, pois os novos fundos costumam ter recursos limitados para as várias tarefas que precisam realizar.
Adotar diversas soluções de diferentes fornecedores costuma ser algo caro e oneroso, muitas vezes exigindo várias implementações e integrações. E o fluxo de trabalho entre sistemas tende a ser complicado, com possíveis problemas de compatibilidade que podem levar a um excesso de pontos de falha.
Ou seja, só uma abordagem completa consegue entregar tudo o que esses novos fundos de hedge precisam em uma única solução, desde o primeiro dia.
No entanto, em muitas ferramentas “all-in-one”, o componente SGE mostra-se como o elo mais fraco, principalmente se a solução provem de um fornecedor que uniu artificialmente diversos produtos após a fusão com outra empresa; ou se uma gestão de portfólio herdada ou o Sistema de Gerenciamento de Pedidos (SGP) foi expandido para incluir alguns recursos de SGE, por exemplo.
Isso pode ser um sério problema para os hedge funds. Isso porque ao crescerem suas necessidades se tornarão mais complexas, mas seus sistemas estarão limitados por suas configurações.
O que o SGE deve oferecer
Para contornar essas limitações, vários fundos de hedge já estão incrementando seu aparato tecnológico com SGEs de última geração, como o TORA EMS da LSEG, que fornece um conjunto abrangente de recursos para as instituições financeiras que procuram otimizar a execução do trading.
Para garantir máxima flexibilidade e cobertura abrangente do mercado, o SGE deve fornecer suporte a vários ativos e diferentes mercados. Dessa forma, ele permitirá a negociação em várias classes de ativos, como ações, renda fixa, commodities e câmbio estrangeiro, ao mesmo tempo em que dá acesso a vários locais de mercado, incluindo bolsas de valores, sistemas de negociação alternativos e dark pools.
Os fundos que pretendem gerenciar estratégias de negociação complexas –como pares, cestas, listas e negociações de programas— precisam de funcionalidade e ferramentas avançadas no SGE para executar ordens para vários títulos de forma simultânea e monitorar e controlar posições, além de ajustar parâmetros de execução dinamicamente com base nas condições de mercado ou requisitos dos portfólios.
O SGE ainda deve ser capaz de se conectar com vários corretores em diferentes localizações geográficas. Isso garante ao fundo acesso a uma gama diversificada de provedores de liquidez, serviços de execução e experiência no mercado local, permitindo que a empresa capitalize oportunidades globais e navegue em diferentes ambientes regulatórios.
Ao integrar-se perfeitamente com vários corretores, o SGE pode ajudar os hedge funds a aumentar seu alcance comercial, otimizar a execução e diversificar os riscos da contraparte.
Os recursos de roteamento de pedidos inteligentes baseados em regras são necessários para permitir que os hedge funds aprimorem a execução do trading com base em fatores como preço, liquidez, velocidade e impacto no mercado.
Ao rotear ordens de forma inteligente para o local mais adequado, o SGE faz com que os fundos de hedge consigam uma melhor execução, reduzam os custos de negociação e impulsionem o desempenho comercial geral.
Essas funcionalidades avançadas são fundamentais para que os fundos lidem com cenários complexos de alocação, incluindo a capacidade de alocar negociações em várias contas, portfólios e estratégias de investimento com base em regras e critérios personalizáveis –como modelos de alocação pré-negociação, detalhamentos percentuais ou pedidos de investimento específicos.
Ao oferecer suporte a alocações complexas, o SGE possibilita que os fundos gerenciem com eficiência suas execuções comerciais, mantendo a diversificação adequada, a exposição ao risco e a conformidade com as diretrizes de investimento.
Já os recursos avançados de negociação algorítmica são necessários para que os fundos de hedge possam desenvolver, testar e implantar estratégias personalizadas que permitam uma execução eficiente, além de explorar as ineficiências do mercado e minimizar o impacto das negociações nesse ambiente. Tudo isso sem falar nas análises em tempo real e ferramentas de monitoramento que auxiliam os traders nas avaliações de condições de mercado, ajudando-os a acompanhar negociações individuais e gerenciar posições, e capacitando-os a tomar decisões conscientes e a reagir prontamente às mudanças na dinâmica do mercado.
Também devem ser incluídas ferramentas integradas de gerenciamento de risco, inclusive monitoramento em tempo real, alertas e a capacidade de ajustar os parâmetros de negociação de forma dinâmica. Esses recursos são todos cruciais para que a instituição avalie e gerencie os riscos associados às suas estratégias de negociação.
Um SGE moderno e bem projetado deve conter APIs bem documentadas que facilitem a integração com outros sistemas, como SGPs, plataformas de gerenciamento de portfólio, ferramentas de gerenciamento de risco e outros aplicativos internos e externos.
E a conformidade regulatória deve ser facilitada pela capacidade do SGE de gerar automaticamente os relatórios necessários, manter uma trilha de auditoria das atividades comerciais e fornecer ferramentas para monitorar e gerenciar os riscos de conformidade em tempo real.
Por fim, o SGE deve ser construído com uma infraestrutura de alto desempenho que minimize a latência e garanta uma execução comercial confiável. Isso é vital para hedge funds que empregam estratégias de negociação de alta frequência ou que são sensíveis à latência.
Hora de trocar os pneus
Para os hedge funds que buscam melhores recursos de gerenciamento de execução, o TORA EMS fornece todos as funções elencadas acima –e muito mais.
Conectar o TORA EMS às tecnologias de trading já existentes em uma empresa não precisa ser algo difícil, caro ou preocupante.
O SGE da TORA é desenhado para que possa ser implementado tanto para aumentar ou substituir o SGE existente em uma empresa. E isso pode ser feito com pouquíssima interrupção no fluxo do trading, o que significa que os clientes se beneficiam de nossa ampla e abrangente funcionalidade de gerenciamento de execução sem ter que mudar a forma como eles funcionam nem remover completamente os sistemas existentes.
Se trocar um Sistema de Gerenciamento de Pedidos (SGP) pode ser comparado à substituição do motor de um carro, trocar um SGE deve ser como trocar os pneus, ou seja, algo muito mais simples.
Na TORA, acreditamos que as soluções de tecnologia devem estar aptas a crescer com seus clientes.
As startups podem crescer muito rapidamente no que diz respeito aos ativos sob gestão (AUM), complexidade, número de fundos que administram, ativos que negociam e regiões em que atuam.
Assim, a plataforma TORA –construída em torno de uma arquitetura de microsserviços, permitindo que cada serviço seja dimensionado e implantado individualmente para atender às necessidades do cliente– foi projetada para suportar esse crescimento.
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