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Atenção ao compliance com as questões ESG

Nova série de webinars promovida pela Refinitiv aborda os principais riscos relacionados a questões ambientais, sociais e de governança (ESG) e evidencia por que as empresas, cada vez mais, devem manter um programa de compliance que englobe essas áreas.


  1. Para gerenciar com mais eficácia os riscos ESG na cadeia de suprimentos, as organizações precisam analisar as várias facetas desse tipo de risco e formular soluções práticas. Em uma nova série de três webinars, a Refinitiv explora a fundo esse universo.
  2. O primeiro webinar, batizado de “E”, analisa os riscos ambientais globais mais urgentes, incluindo a crescente destruição da floresta amazônica e outras infrações criminais associadas a isso.
  3. O segundo webinar, “S”, aborda as questões sociais e como elas podem estar ocultas nas cadeias de suprimentos. Já o último episódio da série, “G”, enfoca a governança e como as empresas podem gerenciar seus riscos ESG.

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Risco ESG nas cadeias de suprimentos

Os riscos associados a questões ambientais, sociais e de governança (ESG) estão cada vez mais na mira das agências reguladoras, que, a cada ano, emitem novas normas de compliance para cada um desses temas. Assim, para gerenciar de forma eficiente os riscos ESG, mitigando sua incidência principalmente na cadeia de suprimentos, as empresas precisam adotar estratégias multifacetadas.

Foi pensando em ajudar a comunidade empresarial a navegar com mais tranquilidade por esse novo ambiente que organizamos uma série de webinars sobre o assunto. Ao longo dos três episódios, especialistas em risco e compliance reunidos pela Refinitiv se debruçam sobre as diferentes facetas do risco ESG e soluções de melhores práticas que ajudam a mitigar riscos específicos que se enquadram no guarda-chuva ESG.

Com um número cada vez maior de leis destinadas a regulamentar o espaço ESG, as corporações que ignorarem (ou subestimarem) a importância de cumprir com esses requisitos podem sofrer sérias consequências, como multas e graves danos à reputação.

Por outro lado, lideranças empresariais que derem a devida atenção às considerações ESG só terão a ganhar, seja por meio da reputação positiva que isso dará à sua marca, da maior satisfação dos acionistas, da facilidade para recrutar e reter talentos ou até do desempenho financeiro superior que decorre de tudo isso.

Clique aqui para assistir à série de webinars “ESG Due Diligence”

  1. “E”

Nosso primeiro webinar explora o “E” em ESG, relativo a questões ambientais. Para isso, os panelistas convidados pela Refinitiv mergulharam profundamente em alguns dos desafios ambientais mais importantes do planeta.

Um dos temas abordados foi o ecossistema de crimes contra o meio-ambiente que persiste na Amazônia. A rede de ilegalidades ambientais na região está ligada a uma série de outros crimes, incluindo fraudes, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e outros.

Durante o evento, os palestrantes enfatizaram a natureza altamente lucrativa dos crimes ambientais. Estima-se, por exemplo, que o comércio ilegal de vida selvagem renda cerca de US$ 20 bilhões por ano. Mas, se o comércio ilegal de madeira for adicionado a isso, o número salta para impressionantes US$ 250 bilhões ao ano.

Mais do que nunca, as empresas estão cientes da importância das considerações ambientais. No entanto, elas ainda veem esses riscos como secundários em relação a alguns outros.

Por exemplo, a pesquisa online que fizemos com os participantes do webinar revela que 36,9% acreditam que o “E” em ESG é o fator-chave mais importante em seus programas de riscos de terceiros. Porém, uma porcentagem ainda maior (40%) vê os riscos e considerações ambientais como importantes, mas menos do que as sociais e/ou de governança.

  1. “S”

O elemento social –o “S” da sigla ESG– abrange uma ampla gama de questões, que vai do abusos de direitos humanos, trabalho forçado e escravidão moderna até práticas de emprego, de saúde e de segurança, entre outras.

E, como o aspecto social do ESG tende a dominar as notícias globais, nossos palestrantes analisaram detalhadamente como esses riscos diferem dos riscos tradicionais da cadeia de suprimentos de terceiros. Em seguida, eles se aprofundaram em alguns dos maiores desafios que as empresas enfrentam ao lidar com os riscos sociais, que muitas vezes podem estar escondidos nas cadeias de abastecimento globais.

Esse segundo webinar também explorou alguns dos principais obstáculos enfrentados pelas organizações para se manter em compliance. Inclusive, em nossa sondagem, quando questionados sobre o maior desafio para abordar os riscos sociais em toda a cadeia de suprimentos, a maior porcentagem do público (44,7%) selecionou “obter dados de qualidade sobre potenciais riscos”.

Por fim, nossos panelistas discorreram sobre o que acreditam ser as melhores práticas para identificar e mitigar riscos sociais: processos robustos de triagem, modelos eficazes de due diligence e um monitoramento contínuo.

  1. “G”

Em relação ao “G” presente no ESG, nosso terceiro webinar explorou alguns dos maiores desafios e melhores práticas no atual espaço de risco de governança.

Os palestrantes lembraram aos participantes do evento que as questões relacionadas à governança são amplas: abrangem cultura e valores corporativos, compliance e a própria natureza de como as decisões são tomadas nas organizações. No entanto, frisaram que este último ponto é grande importância, pois um dos principais aspectos do gerenciamento de riscos de terceiros é a avaliação e a manutenção de registros adequados, e isso inclui por que e como as decisões são tomadas.

No webinar, também foi lembrado que, a cada dia, cresce a obrigação das empresas de entender exatamente o que seus terceiros estão fazendo e que, portanto, os programas de compliance precisam ser ampliados para levar em consideração todos os riscos materiais que uma organização pode enfrentar.

Fechando o painel, os especialistas ainda examinaram algumas das regulamentações e diretrizes mais importantes a serem observadas nesse espaço, com dicas de melhores práticas e ferramentas disponíveis para ajudar as corporações a identificar e gerenciar riscos de governança em suas redes terceirizadas.

Riscos ESG: não é mais possível ignorá-los

Com base nessa série de webinars, vemos que há muitas práticas recomendadas que as organizações podem implementar imediatamente, como:

  • Manter-se a par dos novos regulamentos para a arena ESG.
  • Adotar uma abordagem baseada em risco em seus processos de due diligence.
  • Compreender plenamente a natureza e as operações de cada terceiro.
  • Avaliar os riscos de forma contínua.

A principal conclusão, no entanto, é que riscos ESG são, hoje em dia, principalmente riscos de terceiros. E não são o que chamamos de riscos emergentes ou riscos futuros, mas um problema que já está aqui, agora. E, embora saibamos que abordá-los não é tarefa simples, esse desafio precisa ser encarado. E quanto antes, melhor.

Clique aqui para assistir à série de webinars “ESG Due Diligence”