Ir para conteúdo

Risco de crimes financeiros: como equilibrar as necessidades de dados e as questões de privacidade

Colaboramos com especialistas do setor para criar um novo webinar que apresenta o papel fundamental dos dados na luta global contra crimes financeiros, assim como os desafios relacionados.


  • A luta contínua contra os crimes financeiros: como enfrentar um dos maiores desafios; a colaboração no uso de dados confidenciais
  • Dados: tipos diferentes, origens diferentes, destinos diferentes; quem os “possui”?
  • Soluções: o que está disponível atualmente, considerando tecnologias de melhoria da privacidade que incluem pontos de vista regulatórios.

Insights de especialistas

Neste webinar exclusivo, os especialistas do setor aprofundam a necessidade das organizações de dados de virar o jogo na batalha contra crimes financeiros, bem como os desafios que envolvem esses dados. Eles vão desde a aquisição e o agrupamento até a extração de insights significativos, e da colaboração com várias partes interessadas até a garantia de que a privacidade e a segurança dos dados sejam mantidas, especialmente no que diz respeito a dados confidenciais.2/6

Os palestrantes do webinar analisarão as melhores soluções disponíveis no mercado hoje, especialmente as tecnologias de aprimoramento da privacidade, e como essas soluções fomentam e permitem a colaboração.

Assista: Como lidar com o cenário global de sanções

Dados para o combate a crimes financeiros

Che Sidanius, nosso diretor global de crimes financeiros e assuntos do setor, explica que as organizações têm uma necessidade fundamental de usar dados para atender aos requisitos regulatórios. Contudo, mais do que isso, os dados certos são cruciais para permitir a redução efetiva de riscos às finanças, à reputação, à regulamentação e outros.

No entanto, gerenciar volumes de dados de maneira eficiente e pontual está longe de ser algo simples, especialmente para empresas com presença global. Muitas simplesmente não têm o capital humano ou processos vigentes para coletar, agrupar e gerenciar os dados necessários e, portanto, podem optar por trabalhar com um provedor de dados de inteligência de risco.

Sidanius traz as complexidades de coletar e gerenciar dados citando dados de sanções relacionados à guerra na Ucrânia como exemplo. Ele ressalta que existem aproximadamente 65 autoridades de sanções diferentes e centenas de listas de sanções que as empresas teriam de acessar. Elas não só devem coletar todos os dados necessários de fóruns de código aberto, mas também garantir que estejam cumprindo suas obrigações de compliance.

Embora isso pareça algo objetivo, Sidanius enfatiza que os aspectos práticos não são simples, explicando que uma organização com presença global pode precisar abranger 65 idiomas diferentes e potencialmente 245 países diferentes. Além disso, fontes3/6

de regiões diferentes podem ter diversas tipologias, padrões e definições para os dados. A partir dessa perspectiva, a dimensão do desafio de gerenciamento de dados começa a ficar clara.

Sidanius também ressalta que a luta contra crimes financeiros não é mais apenas sobre a antilavagem de dinheiro ou anticorrupção. Tornou-se um desafio muito mais amplo que se estende à necessidade de gerenciar a reputação da marca e da cadeia de suprimentos, fortalecer as infraestruturas de controle de riscos e abordar questões de sustentabilidade e crimes ambientais.

Dados e privacidade

A Dra. Shlomit Wagman, antiga diretora geral da Israeli Money Laundering and Terror Financing Prohibition Authority, concorda que volumes de dados sejam necessários se as organizações forem bem-sucedidas na investigação de crimes financeiros.

Além disso, ela enfatiza que as empresas devem considerar o maior número possível de fontes de dados. Esses dados precisam ser legíveis por máquinas antes do início do processo de adoção de uma abordagem baseada em riscos e orientada por dados para identificar padrões e detectar possíveis.

A coleta de dados, a referência cruzada de dados internos e externos (como aqueles acessados a partir de fontes abertas e bancos de dados públicos) e o aproveitamento da ampla variedade de dados governamentais relevantes e disponíveis são algumas das primeiras tarefas a serem realizadas, mas quase imediatamente as empresas enfrentarão um grande desafio: requisitos de privacidade de dados.

Em muitos países, existem limitações na capacidade das autoridades de órgãos de fiscalização de compartilhar dados, em especial internacionalmente. Por isso, Wagman destaca a importância da colaboração internacional, salientando que os crimes financeiros não se limitam a uma.

jurisdição. As partes interessadas devem, portanto, encontrar maneiras de compartilhar dados da forma mais segura possível, ou seja, trocando o máximo de dados necessário com o cuidado de não revelar demais.

Curiosamente, ela ressalta que as empresas nem sempre precisam acessar os dados em si. Muitas vezes, é suficiente fazer o uso de tecnologias de aprimoramento de privacidade que indicam a existência de dados potencialmente problemáticos e, posteriormente, iniciar os procedimentos legais adequados para realizar uma investigação mais aprofundada sobre possíveis crimes.

Tecnologia: divisora de águas

Ronen Cohen, VP de estratégia na Duality, explica o papel fundamental da tecnologia não só em termos de aquisição e inclusão de volumes de dados nos sistemas, mas também em termos de extração de insights significativos, aumento da eficiência e cumprimento de cronogramas rígidos.

Ele também aborda os desafios da resolução de crimes financeiros em diferentes jurisdições mantendo o cumprimento das normas de privacidade, explicando que é aí que a tecnologia — em particular, uma classe de tecnologias chamadas de tecnologias de aprimoramento de privacidade — se torna um aspecto fundamental.

Somente com o uso de tecnologias avançadas as empresas podem garantir que sejam abordadas as preocupações das diferentes partes interessadas em relação à privacidade, segurança, confidencialidade, concorrência e muito mais.

A tecnologia pode ajudar as empresas a criar o ambiente de dados certo — um que demonstre ao órgão regulador que elas estão tomando medidas suficientes para lidar com as questões de privacidade de dados. Exemplos incluem anonimizar dados e implementar governança operacional e técnica apropriada em torno do acesso e da análise de dados.

A principal conclusão e um ponto importante em que todos os palestrantes concordam é que, por meio da colaboração e do aproveitamento da tecnologia certa, as empresas podem lidar com os muitos desafios que cercam os dados e seu gerenciamento.

A captura e análise de dados, assim como a geração eficiente e pontual de insights, o compartilhamento de dados e, o mais importante, a proteção por meio de controles avançados de privacidade de dados, podem ser obtidos se as partes interessadas trabalharem juntas e utilizarem plenamente as tecnologias essenciais disponíveis neste cenário.

Acesse o webinar completo aqui:

Assista: Targeted adverse media screening